O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (United States Department of Justice, ou DoJ) está investigando um grande vazamento de dados que ocorreu nos primeiros dias da administração do ex-presidente Donald Trump, em 2017.
No entanto, só agora foi revelado que o DoJ havia intimado a Apple para fornecer dados relacionados a esse vazamento — o que obviamente levantou novas preocupações sobre privacidade.
De acordo com uma reportagem do The New York Times, o DoJ solicitou que a Apple fornecesse dados de pelo menos dois democratas do Comitê de Inteligência da Câmara, bem como outras informações de assessores e até de membros de suas famílias — incluindo um menor de idade.
Seguindo as informações, o governo estava procurando fontes por trás dos relatos da mídia de que certos associados de Trump estariam em contato com a Rússia. A Apple foi forçada a entregar metadados e “outras informações de contas”. O NYT informou que a Apple não cedeu fotos, emails ou outros conteúdos sensíveis ao DoJ.
As informações só vieram à tona agora pois a Maçã foi submetida a uma “ordem de mordaça” (“gag order”), a qual venceu este ano. Por causa disso, a Apple não pôde informar aos legisladores, assessores e seus familiares que estavam sendo investigados até maio de 2021.
Como não foram encontrados registros provando os vazamentos, os promotores dos EUA decidiram encerrar a investigação. Mesmo assim, casos como esse levantam preocupações sobre como os governos podem solicitar que grandes empresas de tecnologia forneçam dados constantes de usuários.
via CNN