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Apple já quis parte do faturamento de publicidade do Facebook

Axios
Facebook vs. Apple

É verdade que, desde a introdução da Transparência do Rastreamento de Apps (App Tracking Transparency, ou ATT), com o iOS 14.5, a relação entre a Apple e o Facebook não tem sido a mais amistosa do mundo. A ferramenta, que limita a obtenção de dados dos usuários entre aplicativos, teve um impacto considerável na receita da rede social, uma vez que os anúncios são um dos negócios mais rentáveis da plataforma.

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De acordo com uma nova reportagem do The Wall Street Journal, entretanto, essa história toda quase tomou contornos completamente diferentes. Mais especificamente, a Apple teria se reunido várias vezes com a empresa de Mark Zuckerberg para tentar abocanhar uma parte de sua receita, o que também incluiria a criação de uma assinatura para a rede social.

EXCLUSIVO: nos anos anteriores ao iOS 14.5, a Apple e o Facebook realizaram várias reuniões discutindo possíveis acordos que teriam dado à fabricante do iPhone uma fatia da receita da empresa de mídia social, incluindo uma versão de assinatura do Facebook sem anúncios.

Com essa assinatura, a qual daria aos usuários o direito de navegar pelo Facebook livres de anúncios, a Apple seria capaz de cobrar sua famosa taxa de até 30% para compras realizadas dentro de aplicativos distribuídos pela App Store. A rede social, por sua vez, acabou desistindo da ideia posteriormente.

Nos anos anteriores à mudança, a Apple sugeriu uma série de possíveis acordos que renderiam a ela uma fatia da receita do Facebook, de acordo com pessoas que participaram das reuniões ou foram informadas sobre elas. Como uma pessoa lembrou: os funcionários da Apple disseram que queriam “construir negócios juntos”.

Ainda segundo o veículo, a gigante de Cupertino teria tentado argumentar durante essas reuniões que os valores cobrados pelo Facebook para impulsionar publicações em sua plataforma também seriam um tipo de compra interna — justificando, assim, o pagamento de uma taxa. Essas conversas, vale notar, teriam acontecido entre 2016 e 2018.

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Procurada pelo WSJ, a Apple declarou que realiza reuniões “todos os dias” com colaboradores e desenvolvedores para “fazer sugestões, abordar problemas e ajudá-los a continuar expandindo seus negócios”. Em outro momento, a empresa também afirmou que “não há conexão entre quaisquer discussões de parcerias e as mudanças de rastreamento de anúncios que foram implementadas posteriormente”.

A Meta, por sua vez, (ainda) não comentou o assunto.


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