A Telefônica apresentou na semana passada o Orby, que ela chama de “o smartphone da casa digital”. De fato, o produto reúne funções que o colocam como uma central telefônica e multimídia digital para residências, mas o que chama mesmo atenção é a sua interface à la iPhone.
Demonstrado pela primeira vez no final de 2008, o Orby só agora foi posto no mercado. Ele vem com um processador Intel Atom e acesso a conteúdos online via Wi-Fi, incluindo YouTube e Terra TV, rádios diversas, notícias, guia cultural de São Paulo, meteorologia, bolsa de valores, fotos, jogos, agenda e alarme — tudo em uma touchscreen de 7 polegadas.
Visando à expansão de sua plataforma, a Telefônica lançou um SDK para o Orby e promoverá um concurso de novos aplicativos em Adobe Flash na Campus Party 2010, que ocorre no final de janeiro. Os prêmios aos três primeiros colocados serão um kit Orby mais R$7 mil, R$5 mil e R$3 mil, respectivamente.
O usuário que adquire o produto obtém um telefone com DDD 11 (o cliente o escolhe pela internet) e pode usufruir de agenda de contatos integrada, identificador e histórico de chamadas, envio de mensagens de texto (SMS) e conectividade de voz sobre IP (VoIP), tudo isso dentro de um plano de tráfego de até 300 minutos por mês durante 12 meses, isento de multa contratual.
O kit não é destinado às massas, algo que pode ser facilmente identificado pelo seu preço elevado: R$1.800, podendo ser parcelado em até 12 vezes (com juros) de R$173.
[dica do Helder Cherubim e do Paulo Magrani]