Como você acompanhou aqui no BLOG, a Adobe lançou na semana passada — ainda em fase beta — o Photoshop Express, versão online do seu editor de imagens. Porém, os mais atentos não gostaram nada de determinada parte dos termos de uso do serviço.
O pior pedaço dizia que, ao enviar imagens para áreas públicas do serviço, o usuário “daria à Adobe mundial, livre, não-exclusiva, perpétua e irrevogável licença para usar, distribuir e gerar receitas ou outras remunerações das mesmas, reproduzi-las, modificá-las, adaptá-las, publicá-las, traduzi-las, divulgar publicamente todo ou parte do seu conteúdo e incorporá-lo em materias ou trabalhos em qualquer formato ou meio hoje conhecido ou posteriormente desenvolvido.”
A revolta ocorreu em massa e a Adobe tomou providências que mantêm apenas os direitos que lhe permitem operar o serviço. Se um usuário optar por finalizar sua conta no Photoshop Express, os direitos da Adobe serão cessados, igualmente. A Adobe afirma agora que não detém controle sobre o conteúdo e não o venderá.
Os novos termos terão validade a partir de 10 de abril de 2008.