Logo pra começar, devo dizer uma coisa ótima: ele não é uma imagem boba com uma mensagem “secreta” atrás.
Carregando o mérito de ser atualmente o app para iPhone mais caro do mundo, o BarMax CA (US$1.000, 1GB) já se dá a difícil tarefa de merecer custar tão caro. O que justificaria gastar com um aplicativo quase o dobro do preço de um iPhone 3GS? A resposta vai soar familiar para os profissionais do Direito: o aplicativo é um curso preparatório completo para os exames necessários para exercer a profissão de advogado no estado da Califórnia (algo análogo ao Exame de Ordem da OAB).
A empresa mais renomada no setor, a BarBri, já oferece um aplicativo gratuito na App Store — contudo, pra ter alguma utilidade, é preciso que o usuário seja matriculado no curso da empresa. Os preços dela são, em geral, salgados: um iPod cheio de áudio-notas gravadas custa US$4.000, por exemplo. Diante disso, Mike Ghaffary teve a ideia de oferecer concorrência para a gigante: aliou-se com programadores e graduados em Direito de Harvard e lançou o BarMax CA. Conseguir a aprovação da Apple não foi problema, apesar de o preço astronômico ter desencadeado “cuidado extra” na liberação do programa.
Nos mais de 1.000MB do aplicativo já constam centenas de questões tiradas de provas, aulas em áudio e cartões-resumo para revisar assuntos. Um calendário dentro do app provê uma forma de organizar efetivamente a rotina de estudos. Já estão nos planos de Ghaffary aplicativos direcionados para outras jurisdições dos EUA e até um compacto apenas com testes de múltipla escolha, por “apenas” US$500.
Além disto, a BarMax LLC (empresa responsável pela publicação do aplicativo) oferece um “Pacote de Boas-Vindas”: centenas de páginas em arquivos compatíveis com Word que são enviadas juntamente com resumos e livros eletrônicos mediante a aquisição do app. Mas o mais incrível não é isto: para quem ainda não tem um iPhone, a BarMax se oferece até para enviar um iPod touch! Não ficou claro se o aparelho requer uma taxa adicional, mas, por US$1.000, é melhor não cobrarem frete. 😛
[via TechCrunch]
