Além de três variações de capacidade interna (16GB, 32GB e 64GB), o iPad será comercializado no mercado em duas versões: uma somente com Wi-Fi e a outra com Wi-Fi+3G. A diferença de preço entre elas, para qualquer modelo, será de US$130 nos Estados Unidos. Mas será que valerá a pena pagar por isso? O CEO da AT&T acredita que não.
No Brasil é difícil entender isso porque dispomos de uma gama de hotspots Wi-Fi muito limitada, que dirá os gratuitos. Nos EUA e em outros países desenvolvidos, é raro você entrar num estabelecimento/shopping/lanchonete/restaurante que não ofereça conexão à internet gratuita para seus clientes. É algo intrínseco: a maioria das pessoas tenderá a permanecer mais e consumir mais, se puder se distrair e/ou trabalhar dali mesmo.
“Minha expectativa é que não haverá muita gente por aí buscando mais uma assinatura”, afirmou Randall Stephenson durante uma conferência com investidores da AT&T. Na ocasião, ele caracterizou o iPad como um produto “direcionado a Wi-Fi”.
É claro que muita gente nem sequer cogitará a possibilidade de comprar um iPad sem poder estar conectado de qualquer lugar. Mas, além dos tais US$130 adicionais no ato da compra do produto, é preciso considerar também o investimento mensal que deve ser feito no plano de dados 3G para o aparelho. Pela AT&T, eles irão variar de US$15 a US$30 (este, ilimitado). Lá, felizmente, consumidores não serão obrigados a firmar contratos de longo prazo com a telecom — ao contrário do que sempre ocorreu com o iPhone.
Outra dúvida ainda paira no ar: será que o iPad suportará tethering? A Apple não comentou nada a respeito, até o momento.
[via Engadget]