Embora certamente tenha trazido mais praticidade para usuários da assistente pessoal da Apple, a possibilidade de ativar a Siri apenas chamando-a pelo seu nome teve efeito contrário na vida de Siri Price, personal trainer britânica que se viu obrigada a mudar de nome para não despertar smartphones acidentalmente.
Em entrevista ao tabloide The Sun, Price destacou que o nome escolhido pela Apple já tinha lhe causado problemas quando a assistente foi lançada. Na época, no entanto, ela conseguiu conter o dano apenas sugerindo que amigos e clientes não usassem “Hey” ao chamá-la — o que, até este ano, era um requisito para ativar a Siri no iPhone.
Com a alteração mais recente (ainda só em inglês), Price começou a perceber que a sua antiga solução já não estava mais surtindo tanto efeito, já que usuários agora podem ativar a opção mais curta para ativar a assistente da Maçã. Segundo ela, até mesmo seu namorado chegou a dizer que seu smartphone era “acordado” toda vez que ele a chamava.
“Meus colegas de trabalho tiveram que sentar e pensar em uma solução alternativa, porque os telefones das pessoas não paravam de tocar”, disse Price, que trabalha em uma academia com muito movimento e, obviamente, é chamada constantemente pelo nome para atender os pedidos dos clientes.
A solução? Ela passou a ser chamada de Siz. 😛
Embora não seja muito comum por aqui, o nome Siri é até popular em outros cantos do mundo — em nórdico antigo, por exemplo, significa “mulher bonita que lhe leva à vitória”. “Há muitas pessoas chamadas Siri e suas vidas se tornaram insuportáveis por causa disso”, comentou Price sobre o imbróglio em que se viu inserida.
É um problema que certamente muitas Alexas da vida real tiveram que enfrentar após a popularização da assistente virtual homônima da Amazon, que também pode ser chamada apenas pelo nome. Ao contrário da Siri, no entanto, a Alexa não está presente em boa parte dos smartphones, sendo mais comum em ambientes domésticos.