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Novos MacBooks Pro contam com GPU criada especialmente pela NVIDIA, mas tecnologia de alternação é da própria Apple

De acordo com um porta-voz da NVIDIA, a GeForce 320M que a Apple colocou dentro dos seus novos MacBooks Pro de 13 polegadas não é um componente vendido em larga escala no mercado, e sim um modelo criado especificamente para o menor dos portáteis profissionais da Maçã. O anúncio sugere que ele seja a nova geração da GeForce 9400M, criada como uma opção de gráficos integrados de alto desempenho para notebooks baseados no processador Core 2 Duo, em 2008.

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Assim como a GPU anterior, a GeForce 320M compartilha memória com a RAM padrão de um MacBook Pro, o que a torna menos potente do que deveria ser com memória integrada. Mas ainda assim, com base em informações da própria Apple, ela é 80% mais veloz do que a “antiga” 9400M, o que faz dela o hardware gráfico integrado mais veloz do mercado — pelo menos, é isso o que dizem os engenheiros da empresa.

Embora não seja um produto similar aos gráficos mais avançados agora disponíveis nos MacBooks Pro de 15 e 17 polegadas (além de não rodar plenamente jogos mais parrudos), a GeForce 320M é um bom avanço na performance gráfica do menor notebook profissional da Apple — talvez ela até seja incorporada a MacBooks de policarbonato e ao MacBook Air no futuro. Ela é capaz de tirar proveito de todas as tecnologias de aceleração de hardware do Mac OS X Snow Leopard, bem como oferecer maior autonomia de bateria (10 horas para um MacBook Pro de 13 polegadas!), graças ao seu consumo reduzido de energia.

Mas os avanços mais agressivos da Apple em hardware gráfico podem ser notados nos MacBooks Pro de 15 e 17 polegadas, que usam hardware gráfico da Intel em conjunto de uma GPU da NVIDIA que está à venda no mercado para outras fabricantes, a GT 330M. Por causa da guerra judicial entre essas duas empresas, essa combinação não seria possível com a mesma arquitetura de sistema adotada pela Apple anteriormente, o que motivou a empresa a criar o seu próprio sistema de alternação entre GPUs para as novas máquinas.

Isso significa que nem mesmo a tecnologia Optimus, disponível para outras fabricantes integrarem GPUs da NVIDIA em computadores com os mais recentes chips da Intel, foi considerada pela Apple. Em vez disso, ela decidiu criar o seu próprio sistema dinâmico, confiando no Mac OS X para controlar a mudança entre o hardware gráfico da Intel integrado aos processadores Core i5 e i7 (com maior eficiência energética e performance considerável) e o da NVIDIA — que faz enorme diferença em softwares mais avançados.

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É aqui onde a Apple aparenta ter vantagem nesse tipo de sistema para portáteis. A tecnologia Optimus não apenas exige que o computador mantenha uma lista (atualizada via internet, inclusive) de aplicativos que são recomendados para usar uma determinada GPU, mas ela faz com que o seu hardware gráfico dedicado continue a funcionar mesmo quando é o da Intel que está sendo usado.

Enquanto isso, os novos MacBooks Pro alternam entre um e outro com base nos frameworks que aplicativos profissionais “chamam” para executar tarefas mais avançadas — recursos como OpenGL, Core Image e Quartz Extreme. Tal nível de integração entre hardware e software tornou o Mac OS X inteligente o bastante para alternar entre duas GPUs do jeito correto, desligando aquela que não está sendo usada, para poupar energia — dessa forma, a autonomia final de bateria dessas máquinas varia entre 8 e 10 horas.

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