Em um fórum de desenvolvimento realizado nos últimos dias em Pequim (China), a Intel voltou a destacar os benefícios que a sua tecnologia Light Peak poderá oferecer ao mercado no futuro, em termos de conexões de periféricos e acessórios a computadores. Com velocidade de transmissão de até 10Gbps, o “padrão” é proposto para interagir com outros tipos de conexões de dados/áudio/vídeo já existentes, mas a empresa quer fazer dele a fundação para “o último cabo de que você precisará”.
Isso significa tornar a tecnologia Light Peak o padrão para tudo, desde conexões de dados até levar áudio e vídeo para TVs a partir de um computador, com um único cabo. É difícil determinar se isso acontecerá ou não, mas o fato é que a Intel quer posicionar sua nova tecnologia de cabos como sucessora da USB 3.0, que começou a aparecer em mais acessórios há pouco tempo.
Com os controladores de hardware adequados, um computador pode reconhecer uma conexão Light Peak usando um cabo físico no padrão USB, o que tecnicamente é uma maravilha em termos de compatibilidade de dispositivos; por outro lado, a USB 3.0 também suporta conexões de hardware/acessórios 2.0, então a Intel não tem muito do que se gabar nesse sentido, no momento. O que manda nessa discussão é a sua velocidade, que possibilita a transferência de um Blu-ray inteiro para um computador em menos de 30 segundos — e pode se tornar até dez vezes maior do que isso no futuro.
Na minha opinião, ambos os padrões são perfeitos, e eu não teria problemas em usar um ou outro. Contudo, a pergunta que fica no ar é: quando as fabricantes de hardware tomarão uma decisão final? Com relação à Apple, eu acredito que Macs ganhariam suporte às duas conexões, considerando que ela foi a maior entusiasta da interface USB na última década e é corroborada como uma das responsáveis pelo surgimento da tecnologia Light Peak.
[via Electronista]