A Apple vira e mexe se gaba do tamanho do acervo da iPhone App Store — agora em mais de 200.000 títulos —, mas, quando ela cita esses números, contabiliza também todo o spam que encontramos por lá, sem falar em apps duplicados e um monte de coisa inútil que é difícil de acreditar que tenha sido aprovada.
Mas o caso do spam, realmente, é um dos mais graves. Por isso, o desenvolvedor Marco Arment (criador do Instapaper) publicou ontem mais um “manifesto” sobre a questão, solicitando que a Apple trabalhasse para resolvê-la o quanto antes.
Esses títulos “spam” são, em sua maioria, apps com nomes semelhantes (ou até idênticos) a programas/jogos de sucesso, porém não passam de “guias” e “manuais de trapaças”. O problema é que quem compra não sabe que está sendo de fato trapaceado, no final das contas…
Uma empresa específica — a InTekOne, LLC — possui quase 60 apps desse tipo, alguns deles de uma extrema cara-de-pau. E ela é só um exemplo entre várias que querem se aproveitar da desatenção dos navegadores da App Store. ESCAPP e Ben Cousins, por exemplo, têm mais cerca de 25 e 90 cada desse tipo, respectivamente.
Ainda há um prejuízo muito grande para desenvolvedores idôneos, que não só perdem a compra do app verdadeiro, como acabam sendo criticados por usuários que não entendem que aquilo ali não passa de uma sacanagem e não tem relação alguma com o criador original do título.
É, Apple, está na hora de uma bela faxina em sua loja, hein…?