No final da semana passada, apareceu um registro de nova marca feito em nome da Apple para o nome “WebKit”, que é usado na sua tecnologia de carregamento de sites e web apps para o Safari e outros browsers e sistemas. Curiosamente, o nome é usado em alguns países com referência a outras coisas, mas a empresa agora está interessada em regularizar a sua situação para o uso dele.
Quando nos referimos a WebKit nas tecnologias da Apple, há definições distintas para ele como um projeto de código aberto — que é por onde nomes como Google, Nokia, Palm e Research In Motion (RIM) aparecem — e como uma tecnologia integrada ao Mac OS X e ao iPhone OS para desenvolvimento de aplicativos. Ambas destacam o seu uso em navegadores e sistemas operacionais, mas, no lado tecnológico, ele é a principal forma de integração entre os apps nativos da Apple com serviços na internet.
O primeiro uso do nome WebKit pela Apple aconteceu há quase sete anos, quando a versão 1.0 do Safari saiu da fase beta. Já o projeto open source da empresa para o browser veio apenas em 2005, sendo responsável pelo posterior surgimento do Safari no Windows, dos browsers da Nokia para as plataformas S60 e Maemo, do Google Chrome e muitos outros aplicativos. Em popularidade, atualmente ele perde apenas para o Firefox, que é de longe o navegador web aberto mais usado no planeta, com centenas de milhões de usuários.