O melhor pedaço da Maçã.
Apple Vision Pro em exposição na área de hands-on da WWDC23

Apple Vision Pro será vendido com agendamento em lojas nos EUA

Sabemos que o Apple Vision Pro, headset de realidade aumentada/virtual da Maçã, será lançado em algum momento no começo de 2024, inicialmente apenas nos Estados Unidos. No entanto, as informações sobre como acontecerão essas vendas são escassas até então, uma vez que o dispositivo é complexo demais para ser vendido como um iPhone ou um Mac, por exemplo.

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Nesse sentido, uma nova reportagem do jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, indica que a companhia está planejando lançar o Vision Pro com agendamentos em lojas selecionadas dos EUA, ressaltando justamente “o nicho e a natureza complexa do dispositivo de realidade mista”.

A empresa designará áreas especiais nas lojas com assentos, unidades de demonstração do headset e ferramentas para dimensionar acessórios para os compradores. Embora o dispositivo será vendido em todas as cerca de 270 localidades da Apple nos EUA, a empresa está planejando as seções para o Vision Pro inicialmente em lojas nas principais áreas — como Nova York e Los Angeles — antes de lançá-los em todo o país, de acordo com pessoas com conhecimento dos planos.

Além do próprio dispositivo, os acessórios que o acompanham também apresentarão “desafios logísticos”, segundo Gurman. Assim, ele disse que empresa oferecerá alças (que se prendem à cabeça do usuário) em vários tamanhos diferentes — de modo que, para determinar a vedação de luz correta, está sendo desenvolvido um aplicativo que fará um escaneamento da cabeça da pessoa, bem como uma máquina física que provavelmente ficará nas lojas.

Mais do que esse isso, a Apple fez parceria com a ZEISS para fabricar as lentes graduadas (opcionais) para o dispositivo, de maneira que as lojas da companhia precisarão manter em estoque centenas ou talvez até milhares de lentes, considerando que um usuário pode ter prescrições diferentes para cada olho.

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No caso dos compradores que optarem por adquirir o dispositivo pela Apple Store Online (o que também será permitido em algum momento no começo do ano que vem), será solicitado o envio dos dados de prescrição e o uso do aplicativo de escaneamento para determinar o tamanho do acessório.

Pessoas familiarizadas com o lançamento no varejo dizem que será a estreia mais complexa da Apple até o momento e exigirá uma logística complicada da cadeia de suprimentos, treinando vendedores a configurar o dispositivo e ensinando os clientes a usá-lo. A maioria das lojas oferecerá apenas uma a duas unidades de demonstração no início [das vendas] devido ao fornecimento limitado e ao alto custo dos dispositivos.

Gurman destacou, ainda, que a Apple não prevê parcerias com revendedores terceirizados para comercializar o Vision Pro até pelo menos 2025, também por conta de toda a complexidade envolvida nesse processo.

Mais acessórios

Como já ventilado pelo jornalista, para amenizar problemas que usuários com um tamanho de cabeça menor possam ter ao usar o headset por longos períodos, a companhia está desenvolvendo uma segunda alça que ficará no topo da cabeça da pessoa.

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A Apple também está investigando como o Vision Pro se encaixará em pessoas que usam vestimentas culturais, como um hijab. Nesse sentido, no caso de roupas sem bolsos capazes de armazenar a bateria (usada separadamente), a empresa tem considerado pedir às fabricantes de acessórios que criem algo como bolsas de ombro para segurá-la.

Gurman também comentou outros acessórios que poderão ser vendidos para proteger o dispositivo, incluindo protetores de tela para a parte externa do headset, que pode ficar sujeita a arranhões; no entanto, ele aponta que a companhia provavelmente terceirizará esse acessório, como faz com outros produtos.

Lançamento em outros países

A Apple afirmou, nas linhas finas do comunicado de apresentação do Vision Pro, que disponibilizará o dispositivo em mais países “até o fim de 2024”. De acordo com Gurman, a empresa está considerando o Reino Unido e o Canadá como os dois primeiros mercados internacionais do dispositivo — com lançamento posterior em países da Ásia e da Europa, embora uma decisão final ainda não tenha sido tomada.

Mais especificamente, a companhia está trabalhando para disponibilizar o produto em países/regiões como Alemanha, Austrália, China, Coreia do Sul, França, Hong Kong e Japão — no Brasil, certamente ficaremos “babando” pelo dispositivo por um bom tempo, e nem quero imaginar qual será o preço oficial dele quando aterrissar por aqui…

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