Para quem não se contenta com pouco, as imagens microscópicas do Retina Display que mostramos até agora devem ter sido insatisfatórias. Bem, agora não tem muito pra onde correr: um cientista usou uma aproximação que permitiu ver até os subpixels dos subpixels dos pixels na tela de um iPhone 4 (se é que existe essa subdivisão).
Note que cada ponto colorido na imagem acima parece ser subdivido em três linhas menores; quem fez a imagem não soube dizer se isso seria um artefato ou um reflexo da construção do Retina Display. Uma coisa é certa: o fato de o LCD ser colado ao vidro reduz a distorção dos pixels.
Para ter uma visão comparada com outras gerações do iPhone e com o iPad (que tem uma densidade de pixels menor), observe esta foto:
Note como os subpixels do iPad são bem maiores e dispostos em um ângulo, característica comum na construção de telas de alta qualidade, como os próprios Apple Cinema Displays. Outro detalhe interessante é que o contato elétrico dos subpixels é diferente, entre os primeiros iPhones e os 3G — cujas imagens são um pouco distorcidas pelo fato de o LCD não ser colado ao vidro.
No mesmo post, Brian Jones (o cientista que fez essas imagens) discute a adequação do termo “Retina” às novas telas do iPhone. Segundo referências encontradas por ele, o olho humano seria capaz de resolver pixels numa densidade de até 287 pontos por polegada — como o Retina Display está em 326 pixels por polegada, ele ultrapassa essa capacidade confortavelmente.
A cada dia eu acho que diplomas de nível superior em umas três áreas distintas estão se tornando requisitos para entender os gadgets da Apple. Pelo menos não é preciso tanto para usá-los no dia-a-dia. 😛
[via Daring Fireball]