O lançamento do primeiro iPod foi para a Apple uma verdadeira tábua de salvação: o pequeno gadget revolucionou o mercado da música e foi seguido por seguidas novidades que tornaram a empresa relevante no mercado de PMPs (Portable Media Players) e criaram um “Efeito Halo”, atraindo mais pessoas para a plataforma Mac.
Contudo, depois de chegar a representar mais da metade dos lucros da Maçã, o segmento de música passou a cair constantemente em termos de peso para o faturamento da empresa, de 2006 pra cá. Apesar de crescer continuamente em números absolutos, o iPod deixou de ser o carro-chefe e cedeu lugar ao iPhone, que trouxe lucros significativamente superiores. Seria o fim da plataforma tradicional de tocadores de música?
Não exatamente: o NPD Group apontou, em pesquisas recentes, que o iPod mantém firme e forte seu domínio nos EUA, com 76% do mercado de tocadores de música. Mais ainda, num levantamento feito com 3.862 usuários da iTunes Store indicou que 25% deles estariam interessados num serviço de streaming de músicas — e metades destes estariam dispostos a pagar US$10/mês por um serviço de assinatura. Tais números apontam para um mercado de US$1 bilhão pronto para ser explorado.
Setembro promete, pelo visto. Até agora, os rumores envolvem iPods touch com câmera, Apple TVs completamente novos, aluguéis de séries a US$1, um possível iPod shuffle com tela (ou um novo Apple Remote, nunca se sabe) e um iTunes na nuvem, cortesia do enorme data center em construção na Carolina do Norte (EUA).