engenheiro evangelista da Adobe, criou um conceito interessante de ferramenta de vídeo-chamada para smartphones baseados no Android e o batizou como “FlashTime”. O sistema usa transmissão de vídeo via P2P (peer-to-peer) e foi construído com o Adobe AIR 2.5, ainda em versão beta.
O vídeo abaixo é interessante para leigos nos primeiros minutos, mas a partir de um dado ponto ele passa a ser uma festa de código — altamente recomendável para desenvolvedores:
[vimeo]http://vimeo.com/13410620[/vimeo]
Não há previsão de quando (ou se) o FlashTime chegará ao mercado e nada assegura que esse nome seja mantido, entretanto seria hilário se a marca pegasse. Em todo caso, fica aí a prova de que é possível fazer praticamente qualquer coisa usando as linguagens de programação da Adobe e o quanto elas são versáteis em termos de ports para várias plataformas (notou que tem um Mac no meio do chat acima?). A quantidade de recursos do sistema que elas exigem, claro, é um detalhe melhor se deixado pra lá.
Só que eu ainda acho mais fácil os smartphones Android usarem o próprio FaceTime, já que ele vai virar um padrão aberto… 😛
[via Engadget]
Atualização
Ok, a brincadeira acabou: Mark Doherty (que é evangelista da plataforma Flash para aparelhos móveis, e não engenheiro da Adobe; perdão pelo engano), o autor do vídeo acima, protegeu seu conteúdo com senha e, infelizmente, quem viu, viu. :-/
Aproveitando o ensejo, vejamos um pouco do que ele tem a dizer sobre o projeto acima (originalmente publicado em 17 de julho, no FlashMobileBlog; destaques originais mantidos):
Nota: Isto não é um produto da Adobe, apenas uma demonstração que levou três dias. Qualquer pessoa pode fazer aplicações P2P com Flash e AIR.
[…]O código não está exatamente estável, então eu prefiro não liberá-lo ainda. Espero poder terminá-lo na próxima semana, quando ele já deverá ter um nome. Eu mudei o nome deste demo, pois não é um produto da plataforma Adobe Flash, algo que causou um pouco de confusão. Não há atualmente planos de lançar isto como um produto, entretanto eu vou publicar o código-fonte para todos.
Que vida… e nem era Flash, afinal de contas! 🙁