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Conheça mais sobre o formato ePub, utilizado na iBookstore

Depois do enorme furor causado pelo anúncio da tablet da Apple, muita gente já deve ter lido alguns comentários sobre o formato de arquivo ePub — eu, pessoalmente, não o conhecia antes do iPad.

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Em abril o havíamos comentado rapidamente, quando a Adobe e a Lexcycle anunciaram uma parceria para criar um novo padrão de distribuição de ebooks.

O ePub é um projeto open source criado pela IDPF (Internacional Digital Publishing Forum), mais conhecido pelos usuários de Mac como sendo o formato utilizado pelo Stanza em seu aplicativo para Mac OS X e iPhones/iPods touch.

Outros leitores de ebooks que já utilizam o formato, além destes, são o Nook, da Barnes & Noble, o Sony Reader , o iRex Digital Reader e o iRiver Story.

Para Mac, temos editores básicos que convertem vários formatos de ebook para ePub, como o Calibre. Agora, se houver necessidade de uma formatação avançada, é recomendável o uso de editores mais potentes, como o Sigil, um programa de código aberto gratuito e multiplataforma. Há editores pagos, como o iStudio Publisher (US$50 por uma licença individual) e o Adobe InDesign CS4 (US$700), que são mais completos e que podem criar arquivos compatíveis em outros ereaders. É cedo para apostar em um suporte para ePub no Pages, but who knows?

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Uma lista mais completa de programas para criar/editar ePubs pode ser encontrada no próprio site da criadora do Stanza.

O formato já é popular, mas nem tudo são flores. Ele é excelente para livros com mais textos do que imagens, porém não é muito bom para publicações que exigem um layout e um design mais sofisticado — como quadrinhos, por exemplo.

E um dos pontos mais retrógrados polêmicos: o formato suporta DRM, e já temos comentários que a Apple vai implementá-lo na iBookstore, sendo que ela já o utiliza para audiobooks em formato Audible na iTunes Store. E o que é complicado pode ficar ainda pior: não há um padrão para o formato, o que pode causar uma série de problemas futuros caso as empresas não cheguem a um consenso — acho que já ouvi esta história antes…

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Também não há um padrão definido para anotações. O mesmo ocorre com links dentro de um ebook e entre diferentes títulos, o que significa que cada companhia poderá lidar de sua própria maneira com isto. A Apple, porém, já apresentou em sua keynote uma ideia de como ela abordou esses assuntos.

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Bem, o iPad está chegando e não vejo a hora de pôr as mãos em um para ler alguns “ePubs”. 😉

[via TUAW]

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