Nas últimas semanas, com a chegada do iPhone 4, publicamos uma série de testes de performance entre ele e outros gadgets da Apple, bem como lado a lado com concorrentes. Todavia, boa parte das experimentações feitas foram informais — com exceção de uma do MacRumors, a qual concluiu que o iPhone 4 é mais rápido que o 3GS, porém perde para o iPad.
Hoje, o leitor Carlos Nunes resolveu realizar outros testes bastante precisos usando a ferramenta Geekbench, da Primate Labs, a qual está disponível nas plataformas Mac OS X, iOS e Windows (bem como Linux e Solaris, mas isso não vem ao caso agora). Os benchmarks foram realizados em um iPhone 3G — usado como base/referência para todo o teste —, um iPhone 3GS, um iPhone 4, um iPad e um ASUS Eee PC 1000H, o qual possui um processador Intel Atom N270 de 1,6GHz. Além disso, ele consultou quais computadores da Apple (especialmente laptops, já que estamos falando de portabilidade) apresentavam desempenhos semelhantes aos encontrados, de acordo com a base de dados histórica do Geekbench.
Eis os dados crus:
iPhone 3G | iPhone 3GS | iPhone 4 | iPad | Eee PC 1000H | |
---|---|---|---|---|---|
Geral | 141 | 270 | 354 | 464 | 902 |
Integer | 118 | 211 | 284 | 374 | 918 |
Floating | 198 | 265 | 343 | 464 | 783 |
Memory | 121 | 419 | 549 | 693 | 1033 |
Stream | 67 | 205 | 254 | 322 | 1004 |
Semelhante a | Não consta | PowerBook G4 400MHz | iBook G3 700MHz | PowerBook G4 800MHz | Power Mac G5 1,6GHz |
Agora, confira esses mesmos dados plotados num gráfico, com porcentagens de ganhos relativas ao iPhone 3G (100%):
Comentário do Carlos sobre as descobertas:
Com este teste foi possível verificar, por exemplo, que o iPad tem um desempenho geral aproximadamente três vezes maior que o do iPhone 3G. No entanto, apesar de a tablet ser mais rápida do que todos os smartphones da Apple, ela tem um desempenho modesto quando comparada a um chip Atom, da Intel.
Vale salientar que o sistema operacional otimizado da Apple (o iOS) faz uma grande diferença na hora de executar programas, devido à maior “velocidade percebida” — o que inclui responsividade da interface, tempo para abrir programas, execução de efeitos visuais, etc.
Interessante, não? 😉