O iPad é mágico um grande feito tecnológico, revolucionário, leve, prático, tem grande autonomia e não é tão caro nos Estados Unidos. Mas tem gente que sempre precisa de mais, seja uma porta USB, uma saída HDMI, uma câmera frontal ou simplesmente um selo dizendo “not designed by Apple”. Para essas pessoas, infelizmente o mercado está uma droga.
Por algum motivo, ninguém consegue lançar uma tablet que reúna alguns elementos básicos para uma boa usabilidade: ser fina, leve, ter autonomia e um sistema operacional criado para telas sensíveis ao toque. Um artigo do Technologizer traz uma lista com 32 tablets de diversas formas, tamanhos e níveis de realidade que mostram o quanto outras empresas estão perdidas.
Os produtos da Archos ou são pequenos e limitados, ou são grandes, caros e ruins. Os EeePads, da Asus, parecem promissores, mas só vão existir no começo do ano que vem — quando já estaremos esperando pelo iPad 2. A Dell já colocou o Streak nas ruas (um monstro de 5″ que não consegue concorrer nem com o iPhone, nem com o iPad, apesar de tentar ser as duas coisas ao mesmo tempo) e tem um slate PC com Windows 7 preparado para… algum dia. Há gadgets inspirados no finado Courier, com duas telas (um, por sinal, tem eink de um lado e LCD do outro), mas nada que seja bem acabado. E por aí vai, até os limites do vaporware…
Em suma, você pode escolher duas dentre estas três características para uma tablet: 1. existir, 2. ter um preço acessível, ou 3. ser usável. Não dá pra contar com os três ao mesmo tempo — a não ser, é claro, que você aceite “sofrer” com um iPad. 😛