Antes de terminar o evento de hoje, Steve Jobs fez uma retrospectiva sobre o Apple TV e comentou problemas para o produto se tornar um sucesso: os consumidores não teriam se dado bem com o set-top box da Maçã por uma série de motivos, dentre eles o fato de ser preciso sincronizar conteúdo e gerenciar armazenamento, sem falar que o gadget podia aquecer a fazer barulho.
Como solução para todas essas queixas, o novo Apple TV se tornou uma caixinha preta com 25% do tamanho do modelo anterior, sendo agora totalmente focado em aluguéis e streaming usando Wi-Fi ou cabo. Na sua parte traseira há apenas os conectores mínimos necessários para prover uma boa experiência de vídeo online em alta definição: HDMI, áudio óptico, USB, Ethernet e, claro, o cabo de força.
Nada será armazenado localmente no Apple TV, mas você ainda pode ver conteúdo que esteja em seu computador. Diretamente da iTunes Store, porém, tudo deverá ser alugado: filmes HD custarão US$5, ficando disponíveis no mesmo dia de seu lançamento em DVD, e séries de TV livres de comerciais custarão apenas US$1 por episódio, exclusivamente para o novo set-top box.
Conforme os rumores diziam, apenas ABC (da Disney) e FOX (da News Corp.) participarão desse sistema, incialmente, mas espera-se que outras emissoras passem a confiar neste modelo de aluguéis, caso ele faça sucesso. O Apple TV poderá receber ainda conteúdo de diversas fontes online, inclusive Netflix, YouTube, Flickr e MobileMe.
Com o novo recurso AirPlay, disponível em breve para os gadgets com iOS 4, também será possível usar iPads, iPhones ou iPods touch para transmitir conteúdo diretamente para o Apple TV, continuando o divertimento do mesmo ponto em que você parou.
Tantas mudanças no hardware resultaram numa alteração brutal do preço: saindo por US$230, o Apple TV era considerado um pouco salgado. Agora ele custa apenas US$100, menos da metade, e estará disponível daqui a um mês, mas a pré-venda começa desde já.