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Opera Mini para iPhone pode até ser rejeitado pela Apple, mas é muito mais rápido que o Mobile Safari

Ícone - Opera

Opera Mini 5 num iPhoneCharlie Sorrel, da revista Wired, teve boas impressões do Opera Mini 5 para iPhone ao testá-lo no Mobile World Congress 2010 em Barcelona. Embora precise melhorar bastante para ser considerado um produto final, ele se mostrou bastante rápido aos jornalistas que o testaram, carregando páginas em uma velocidade bastante superior à do próprio Safari para a plataforma móvel da Apple.

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Entretanto, a maior leva de comentários que estão aparecendo sobre o produto fazem referência ao fato de ele não possuir nenhuma garantia de aprovação pela Apple, julgando que ela impede o uso de tecnologias proprietárias para execução de código que dupliquem funções nativas do iPhone OS. Em meio a dúvidas e ceticismo, o fato é que a Opera pode se sair muito bem perante a turma de aprovação da App Store e ter o seu navegador Mini 5 aprovado, julgando que, teoricamente, ela não quebra essas regras.

Para quem não conhece o Opera Mini, ele não é como um navegador comum que possui browser engines para a página e o código JavaScript que a compõe. Em vez disso, quando o usuário manda abrir um site no navegador, o comando para abertura dele vai pros servidores da Opera, que cuidam do processamento da página e enviam uma versão otimizada dela para o aplicativo no smartphone, que pode exibi-la sem usar interpretadores ou qualquer outra coisa que a Apple não autorize por meio do seu SDK.

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Isso não apenas cuida da principal barreira contra browsers de terceiros na App Store, mas também permite que as páginas sejam carregadas rapidamente — não deixe os passos extras necessários para exibi-la no Opera Mini te enganarem. A tecnologia de compressão empregada deixa o código da página 90% menor para carregamento, o que significa que ela abre muito mais rápido e consome menos dados em relação ao processo feito pelo Safari — porém, ela compromete o uso de web apps com muito JavaScript e recursos avançados, além de dispensar qualquer tipo de plugin, mesmo sendo o QuickTime.

De qualquer forma, esse tipo de iniciativa ajudará muito quem possui pacotes de dados limitados, mas também é maior estratégia de divulgação da Opera. No MWC, um teste foi feito com o carregamento da página inicial do The New York Times. Ambas começaram a ser carregadas ao mesmo tempo e, quando o Safari terminou de processá-la, o engenheiro da Opera já tinha aberto cinco artigos para leitura, praticamente comprovando a promessa da empresa de que o seu produto é seis vezes mais rápido que o browser da Apple.

Unindo tudo isso, acredita-se que o Opera Mini 5 seja ameaçador para o Safari no iPhone OS, mas não há nada nele que aparentemente justifique uma possível rejeição na App Store — já existem outros browsers na loja, com diferentes conjuntos de recursos que garantem diferenciais em relação ao produto da Apple. Similarmente, a empresa também espera entregar a navegação mais veloz do mundo para desktops com o Opera Desktop 10.5, que chegará em breve para Mac e já acaba com a festa de performance superior do Google Chrome no Windows.

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