Depois dizem que dinheiro não compra felicidade… Um estudo (resumo; PDF completo por US$750) conduzido pela Forrester Research, uma companhia independente de análise de mercado, chegou à conclusão de que os usuários de iPhones se enquadram num grupo demográfico à parte da norma para smartphones em geral.
Comparativamente, os donos do telefone com uma maçã atrás pertencem mais à geração Y (menos que ou perto de 20 anos), enquanto os donos de smartphones em geral se enquadram na geração X (entre 20 e 30 anos); são, portanto, mais jovens. A renda anual também tende a ser mais alta entre os Applemaníacos, além de haver uma tendência maior a permanecer conectado às redes do trabalho, por acessarem mais a internet a partir de seus celulares — daí a conclusão (questionável) de que empregados com iPhones são mais produtivos. No geral, os proprietários de iPhones acessam a internet e enviam/recebem emails ou SMSs numa proporção muito maior que os donos de outros smarphones, conforme mostra a tabela a seguir:
Outros fatos levantados pela pesquisa, que foi compilada por Ted Schadler:
- Donos de iPhones têm mais acesso a educação (49% deles têm nível superior);
- Eles também gastam mais com serviços para o telefone (uma conta mensal média de US$87, contra US$76 para o mercado de smartphones em geral ou US$66 dos usuários de celulares comuns);
- Empregadores tendem a custear menos as despesas de telefonia dos donos de iPhones (24%, contra 28% de smartphones em geral, cuja conta é total ou parcialmente paga pelo empregador).
Importante notar que os dados começaram a ser coletados há um ano e meio, quando o iPhone original custava US$500. Com o corte de 50% no modelo básico do iPhone 3G (agora custando US$100), certamente o mercado se abrirá para uma massa maior de consumidores e estes números deverão mudar. A Forrester já tem planos para iniciar uma nova amostragem ainda este ano, o que poderá acessar alterações por esta mudança de preço e pela entrada de smartphones mais avançados (T-Mobile G1, Palm Pre) no mercado.
Sem querer ofender os conhecedores desta ciência, mas vamos falar sério: 1. estas diferenças numéricas podem até ser significantes para um valor p<0,05, mas são mínimas, e 2. estatística é como biquíni (mostra tudo, menos o essencial).
[Via: AppleInsider.]