Sabe aquelas cenas de desenho animado em que alguém fala e a única reação audível da plateia é o estrilar de grilos? Alan Panezic, vice-presidente de gerenciamento de produtos da plataforma, passou por um momento desses ao anunciar que o App World, loja de apps para BlackBerries, conta com 10 mil títulos disponíveis. *cri… cri… cri…*
Depois desse momento constrangedor, Panezic deteve-se em explicar que não é objetivo da Research In Motion direcionar sua loja para quantidade e que, distribuindo ferramentas para desenvolvedores criarem SuperApps, ela pretende adicionar valor aos smartphones de seus usuários.
“Não precisamos de 200 apps de peido no App World. Esses são apps que você vai usar três ou quatro vezes e nunca mais vai abrir. Você não vê nem clica em anúncios, nem compra upgrades premium, e o app não adiciona nenhum valor ao seu aparelho”, explicou. SuperApps, por outro lado, vão prender bem mais a atenção do clientes, enriquecendo suas vidas e as contas bancárias dos desenvolvedores e da RIM.
Não faz muito tempo, a Apple declarou com todas as letras que chega de apps de peido, e eu digo “Hallelujah!” pra isso. Quanto à RIM, lamento informar, mas não adianta de nada ter SuperApps (caros) se seus smartphones (caros) são completamente irrelevantes para quem não é viciado na plataforma. Tirando os serviços de comunicação corporativa, um CrackBerry tem alguma coisa de melhor que um Android ou iPhone?
[via Electronista]