Em seu último relatório trimestral sobre o mercado de aplicativos móveis, a Distimo pôs em foco a prevalência de jogos nas listas dos 100 apps mais populares das lojas App Store, da Apple (iPhone e iPad separadamente); App World, da Research In Motion; Ovi Store, da Nokia; App Catalog, da Palm/HP, e o Windows Marketplace for Mobile, da Microsoft.
Por que não me espanta esta última ter o nome mais comprido?… Bem, o Android Marketplace, do Google, não foi consultado porque ele mantém seus mais de 15 mil jogos em uma categoria à parte, separada de demais aplicativos.
Entre os aplicativos gratuitos mais populares para iPad, apenas 25% são jogos, enquanto em meio aos pagos são 40%. Para o iPhone, a distribuição é idêntica nas listas de app pagos e gratuitos: 55% dos mais populares são games. Nas demais lojas, a distribuição foi bem distinta: o Windows Marketplace são 23% gratuitos e 45% pagos; no App World, 12,5% gratuitos e 28% pagos, e o App Catalog teve 33% gratuitos e 16% pagos.
De forma geral, os três aplicativos gratuitos para iPhone mais populares na App Store foram o conversor de texto em fala Type N Talk [15,6MB; requer o iOS 3.1.3 ou superior], que surpreendentemente deixou os apps oficiais de Facebook e Netflix para trás. Entre apps pagos, o mais popular foi o Angry Birds, acompanhado por outros oito jogos na lista dos dez mais comprados.
Já no iPad, só deu Apple no topo: entre os apps gratuitos, o iBooks foi o mais popular, enquanto o Pages foi o app mais comprado no trimestre. Numbers e Keynote também estão entre os dez apps pagos mais populares, respectivamente nas 7ª e 8ª posições.
Chega ser curioso que os aplicativos mais baixados na tablet da Maçã envolvam a produção e o consumo de textos, especialmente porque Steve Jobs um dia chegou a dizer que “as pessoas não leem mais”. Pelo visto, elas não só ainda leem, como escrevem. 😉
Rankings similares para as demais plataformas móveis podem ser vistos no relatório completo da Disitmo, disponível gratuitamente aqui [requer que você se identifique com nome completo, email e empresa em que trabalha].
[via TechCrunch]