Assim como o iPod não foi o primeiro tocador de músicas portátil, o iPhone não foi o primeiro smartphone e o iPad não foi a primeira tablet do mercado. Os três, porém, parecem ter algo em comum: mudaram todas as regras do jogo e a concorrência levou meses (ou anos) para poder alcançar o que a Apple conquistou quase da noite pro dia.
Numa nota liberada hoje pelo Deutsche Bank, Chris Whitmore estima que outras tablets vão levar de 12 a 18 meses para conseguir alcançar a quantidade de apps disponíveis para a tablet da Apple, ou até 2 anos para replicar um sistema de integração e aquisição de mídia como o iTunes. E a experiência dos usuários, que no fim das contas é o que acaba vendendo o produto? “No fim das contas, esperamos que a enorme quantidade de competidores vindouros vai cair por terra no tocante à experiência do usuário, enquanto lutam para alcançar o iPad em termos de preço”, escreveu Whitmore.
Uma das causas para essa incapacidade de competir com a Apple na etiqueta do preço pode ser o fato de a Maçã consumir quantidades absurdamente profanas de componentes, o que lhe dá uma vantagem enorme na negociação de preços mais baixos. Só para você ter uma ideia, apenas uma companhia consome um quarto de toda a memória flash do mundo, e o nome dela começa com “Apple” e termina com “Inc.” 😛
A concorrência certamente vai penar até conseguir alcançar a Apple neste terreno e, quando finalmente lançarem uma tablet de US$500 que não seja uma bomba, o iPad 2 vai mudar tudo de novo, outra vez, novamente.
[via Fortune Tech]