Segundo relata Jonny Evans, da Computerworld, a EuroFinance 2010, ocorrida em Genebra, contou com um festival de produtos da Maçã, especialmente iPads e iPhones. Algumas pessoas tinham também BlackBerries, mas quem poderia pensar há cinco anos que o smartphone queridinho dos grandes executivos teria que disputar atenção com um produto voltado para o consumidor comum?
Chega a ser meio surreal, ver a marca da Apple associada ao mercado bancário, o menos “criativo” possível.O segredo, pra variar, está nos apps: grandes instituições financeiras de repente se tornaram capazes de desenvolver soluções próprias a custos exequíveis, tirando proveito de todos os recursos que o iOS oferece como plataforma. Um bom exemplo desse tipo de desenvolvimento é o novo app do BNP Paribas, como conta o 9 to 5 Mac, que serve para acessar investimentos através do serviço NeoLink. Isso sem falar nas tablets distribuídas entre os empregados da instituição financeira.
Voltando a Evans, a resposta para essa adoção maciça está, além dos aplicativos, também na portabilidade, conectividade constante e poder dos gadgets, e estamos vendo apenas o começo dessa revolução, que poderá trazer muito mais possibilidades com a implantação, por exemplo, de RFID para habilitar sistemas de pagamento automáticos — a boa “iWallet”.
Será que isso vai mudar, agora que o Windows Phone 7 chegou? Eu não apostaria, até porque nem se falou em Android na EuroFinance… E, só pra tradição não morrer: “Consumo de conteúdo”, heh.