traçar um perfil do gadget em seus primeiros quatro meses no mercado. Infelizmente, parece que ele é um tanto mais desastrado que seu antecessor.
A SquareTrade Warranties, uma das maiores provedoras de garantia independentes do mundo, compilou dados de acidentes envolvendo mais de 20 mil iPhones 4 paraO gráfico acima mostra uma projeção estimada da taxa de danos oriundos de acidentes envolvendo o novo smartphone da Apple e uma comparação com os dados correspondentes do iPhone 3GS. Para os primeiros quatro meses após a compra, a taxa de acidentes aumentou quase 70%, e a projeção indica que 15,5% dos iPhones 4 sofrerão algum tipo de dano acidental durante o primeiro ano nas descuidadas mãos de seus usuários.
E qual o tipo mais comum de dano? Vidro quebrado ganha de longe, em 82% dos casos, sendo seguido por danos causados por líquidos, em 17% das ocorrências. Por outro lado, falhas totais ocorridas espontaneamente continuam restritas a 0,5% dos casos, uma taxa praticamente idêntica à do 3GS e muito abaixo da maioria dos eletrônicos em geral.
Uma das conclusões desse levantamento foi que o iPhone 4 é bem mais frágil que seu antecessor, especialmente por causa das duas superfícies de vidro — a traseira, por sinal, envolve cerca de um quarto dos casos de vidro quebrado (ainda não se sabe com certeza o papel de cases deslizantes para isso). A composição diferenciada do vidro reforçado parece ter sido compensada pela estrutura que o expõe mais facilmente ao dano, resultando num saldo final negativo.
Pelo visto, bordas de vidro expostas num portátil como o iPhone ou o iPod touch contribuem para as lágrimas tanto quanto para o design refinado. Talvez fosse melhor deixar esse tipo de coisa para televisores e desktops (de casas sem crianças pequenas) e colocar um tipo de construção mais resistente em produtos que estão sujeitos às intempéries da manipulação constante.
[via 9 to 5 Mac]