falamos de algo do tipo aqui, mas reiteradamente ficamos perplexos como a tecnologia pode servir a funções inesperadas. Pelo menos é o que eu acho: duvido muito que os engenheiros e designers da Apple tenham feito o iPad pensando no quanto ele seria útil para crianças com deficiências motoras.
A história pode soar repetitiva, afinal de contas não é a primeira vez queApesar disso, histórias como a de Owen Cain, contada pelo New York Times, se repetem:
Reclamações sobre o uso de Flash, para o New York Times.
Portador de uma deficiência motora grave, o garotinho depende de ajuda para tudo. Entretanto, com um iPad, ele foi capaz de ler um livro (Alice for iPad) sozinho pela primeira vez, virando as páginas virtuais apenas com o mais tênue dos movimentos de sua mão. Usando um app como o Proloquo2Go, ele pode comunicar ideias com apenas um toque — mas foi o teclado virtual que permitiu a ele expressar um desejo próprio, não contido nesse app: “Eu quero ser o Han Solo no Halloween”, escreveu o pequeno geek. 🙂
Nessas horas, quem se importa com uma porta USB a mais, saída HDMI ou acesso irrestrito ao sistema de arquivos do iOS? Só é uma pena que seguradoras ainda não financiam a aquisição de gadgets “comuns” (que não tenham finalidade especificamente médica), mesmo quando seu uso é prescrito por um profissional da saúde e eles custem muito menos que um aparelho criado especificamente para portadores de necessidades especiais.