Numa nota direcionada a investidores, Ashok Kumar, da Rodman & Renshaw, trouxe más notícias para o mercado de tablets — e pode entender isso como o mercado inteiro, de cabo a rabo. Sinais obscuros e incompreensíveis aos não-iniciados na arte de analisar mercados estariam indicando um futuro sombrio para as tablets.
A Apple, por exemplo, seria incapaz de superar uma produção de dois milhões de iPads por mês, o que pode prejudicar amplamente as vendas de final de ano. Para piorar a situação, o novo MacBook Air de 11 polegadas seria um iPad-killer, de acordo com “evidências duvidosas” que apontam para uma canibalização entre os dois produtos.
Quem acha que a concorrência pode rir à toa vai levar um balde de água fria: poucas vendas do Galaxy Tab teriam feito a Samsung reduzir a produção da tablet Android, enquanto “é melhor nem falar” do gadget da Dell. Já o BlackBerry PlayBook, da Research In Motion, deverá enfrentar um adiamento por causa de problemas com a integração do QNX OS.
“Se estas tendências continuarem, o mercado de tablets vai acabar não sendo mais que o iPad e um ou outro dispositivo intermediário entre smartphones e notebooks ultraportáteis da próxima geração, à la MacBook Air”, disse o analista. Será que ele está certo e a Apple vai matar o mercado de tablets do mesmo jeito que o criou?
[via Fortune Tech]