Quando a Apple abriu a App Store para terceiros, duvido muito que ela previsse polêmicas das mais variadas e sérias, como uma que ocorreu da semana passada pra cá. Durante o feriado de Dia de Ação de Graças, um aplicativo chamado Manhattan Declaration foi retirado da App Store, por conta de protestos de muitos usuários ofendidos com a sua proposta.
Embora tenha sido inicialmente liberado pela Apple, o aplicativo continha conteúdos claramente homofóbicos, contra gays e a liberdade sexual. Bastante extremista e de tom religioso cristão, ele pregava que casamentos só podem se dar a partir da união de um homem com uma mulher. Para eles, o homossexualismo “poderia levar ao fim da humanidade”. o.O
O site Change.org já reunia mais de 7.000 assinaturas de pessoas contra o app, quando a Apple atendeu os pedidos. “Nós removemos o aplicativo Manhattan Declaration da App Store porque ele violava nossas diretrizes para desenvolvedores, sendo ofensivo para um grande número de pessoas”, declarou um representante da Maçã.
Os responsáveis pelo Manhattan Declaration, é claro, não ficaram nada satisfeitos com o posicionamento da Apple. Todavia, diante da própria polêmica causada por ele, duvido muito que a empresa reconsidere a sua posição — ainda mais porque desde 2008 ela já divulgou publicamente seu favorecimento a casamentos gays na Califórnia.
[via PCWorld]
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AVISO: Pedimos que os comentários deste post fiquem restritos ao debate sobre a permanência ou não do programa na App Store; caso a coisa se torne desrespeitosa e comece uma flamewar (que nunca leva a nada), seremos obrigados a fechá-los.
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