O melhor pedaço da Maçã.
Karlis Dambrans / Shutterstock.com
Bateria no iPhone

Nova tecnologia promete revelar saúde de baterias com precisão

Pesquisadores do Smart Systems Group desenvolveram um novo método para revelar com precisão a saúde de uma bateria que independe das condições de operação, do design ou da química da célula — tudo a partir de algoritmos de inteligência artificial (AI) com a tensão bruta da bateria e dados operacionais.

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No estudo, publicado na revista Nature Machine Intelligence, a equipe usou um sistema de aprendizado de máquina para estimar o enfraquecimento da capacidade da bateria em 179 células cicladas sob várias condições.

Com o iOS 11.3, a Apple introduziu um recurso com a mesma finalidade — ou seja, para avaliar a capacidade máxima da bateria de iPhones. Como explicado pela própria Maçã, a medição da capacidade da bateria é feita em relação a quando ela era nova — por isso, quanto menor a porcentagem, mais degradada a bateria está.

Fato é que os pesquisadores descobriram que os modelos atuais (baseados em dados para estimativa do estado da bateria, como o do iOS) não consideram a confiança de modelos individuais. Nesse sentido, a tecnologia que usa inteligência artificial e aprendizado de máquina é capaz de quantificar a “incerteza de previsões” para evitar os problemas mais comuns desses sistemas.

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Por outro lado, nosso trabalho é construído do zero. Primeiro entendemos a degradação de baterias por meio de colaborações com o grupo CALCE, da Universidade de Maryland, onde testes internos de degradação de baterias foram realizados. Em seguida, nos concentramos nos dados, onde projetamos recursos que capturam a degradação da bateria, selecionamos os recursos mais importantes e só então implantamos as técnicas de IA para estimar a integridade da bateria.

Essa mesma tecnologia pode ser expandida com a implantação de novas células de bateria, incluindo baterias de estado sólido, bem como novos designs e condições operacionais. Segundo os pesquisadores, a tecnologia tem potencial para “ajudar a desvendar novas estratégias de como as baterias podem e devem ser usadas”.

Vamos esperar que tal tecnologia seja disponibilizada para as fabricantes de dispositivos móveis — até para elas aprimorarem seus sistemas e fornecerem informações mais precisas sobre suas baterias.

via EurekAlert!

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