Calma, calma, não tem nada a ver com suporte ao Adobe Flash, bateria não-removível ou coisa do tipo: para Gene Munster, da Piper Jaffray, os dois maiores erros no lançamento do iPhone têm a ver com a estratégia adotada para ele nos Estados Unidos, desde 2007.
Em primeiro lugar, a Apple teria errado em não subsidiá-lo. Por isso mesmo ela foi obrigada a cortar em US$200 o preço original do aparelho, pouco tempo depois do seu lançamento. O iPhone só começou a ser subsidiado nos EUA um ano depois, com a chegada do modelo 3G.
Depois, o analista acredita que ter firmado um contrato de exclusividade com a AT&T limitou bastante a demanda pelo aparelho. Isso deverá mudar em 2011, com pelo menos a Verizon Wireless se juntando a ela na comercialização do iPhone nos EUA. Embora a Apple continue vendendo o iPhone através de apenas uma operadora, em alguns países, é só nos EUA que ela ainda tem um contrato de exclusividade vigente.
Resta saber o quanto a abertura do iPhone nos EUA impactará nas suas vendas em geral, e o quanto ele ameaçará o crescimento de smartphones com Android. É fato que, em diversos países onde já há essa abertura, a Apple supera o Google.
[via Fortune Tech]