Ele bateu nessa tecla em agosto e agora está insistindo no mesmo assunto: a Apple tem que compartilhar com os acionistas a montanha de dinheiro que ela acumulou. Por quê? Talvez porque Toni Sacconaghi trabalha para a Bernstein Research, da AllianceBernstein, que detém mais de US$3,5 bilhões em papéis da Maçã, mas acho que levantar suspeição não vem ao caso aqui.
O motivo apresentado por Sacconaghi para justificar seu conselho é o fato de, apesar de a NASDAQ:AAPL representar 6% dos maiores portfólios de 9 dos 10 fundos de investimento baseados em crescimento, ela não está em nenhum dos fundos de valor.
“Atualmente”, ele escreveu em nota a investidores, “a Apple é a segunda maior empresa em market cap e a quarta mais favorável em recomendação de compra por analistas no S&P 500. Estas características levaram muitos investidores a questionar se as ações da Apple podem manter uma sobreperformance material, e quem seriam os compradores incrementais para seus papéis.”
Não entendo muito do mercado de ações, mas quando uma empresa reiteradamente cria novos mercados e amplia os já existentes, gerando receitas maiores a cada ano, ela tem obrigação de ressarcir os acionistas diretamente? Acho que não, e basta olhar para a performance da AAPL nos últimos tempos para ver de onde os investidores podem tirar uns trocados. Pelo menos isso funciona pra quem trabalha na Apple — e como funciona!
[via Fortune Tech]