Que oportunidade melhor para tirar onda com a concorrência do que durante uma keynote, quando todo o mundo está olhando para você? Diabos, a Apple é mestra em fazer isso! Só que é bom tomar cuidado na hora da piada, ou ela pode acabar saindo mal contada. Steven Sinofsky, presidente da divisão Windows da Microsoft, por exemplo, resolveu contar um “causo” que ilustraria o quanto os produtos da Maçã carecem de convergência.
Uma pessoa ao lado dele, durante uma viagem de avião, teria usado um iPhone para conversar antes do voo, um iPad para ver um filme ao longo da viagem, um iPod para ouvir música e um MacBook para ver pendências ao aterrissar. Supondo que pessoas médias andem fantasiadas de vitrine de Apple Retail Store e que essa situação seja comum, eu me pergunto que tipo de convergência Sinofsky esperava ver.
Talvez, em 2012, a Microsoft lance um só produto que sirva para fazer ligações, ver filmes, ouvir músicas e executar tarefas rotineiras de computação… como um iPad (antes que alguém chie por causa das ligações, lembre que vivemos num mundo onde VoIP existe). Em 2011, porém, tudo o que temos é o Windows 7, o Windows Phone 7, o Zune e o Xbox 360 — quatro exemplos de convergência máxima, tão integrados que você não sabe onde começa um e termina o outro.
Enquanto isso, Horace Dediu destaca o quanto a CES 2011 parece ser um marco para o fim da hegemonia Wintel, agora que fabricantes de PCs veem vida além do Windows (as melhores tablets da feira rodam Android), e a Microsoft vê inteligência além da Intel (preparando o Windows para chips ARM).
[via 9 to 5 Mac]