O melhor pedaço da Maçã.

Ex-STF, Ellen Gracie mediará conciliação da Apple e Gradiente

O caso será um dos primeiros do chamado núcleo de conciliação do Supremo Tribunal Federal
Gradiente iPhone

De tempos em tempos, somos agraciados com mais um desdobramento da impagável novela que é a disputa judicial entre a Apple e a Gradiente pela marca “iPhone” em território brasileiro.

Publicidade

Vocês podem acompanhar todo o imbróglio, que já se estende desde 2012, seguindo a nossa tag; por ora basta lembrar que, no capítulo mais recente da história, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as empresas deveriam buscar, entre si, uma conciliação sobre o tema.

Pois recentemente, O Globo trouxe mais detalhes sobre essa (possível) conciliação: ao que tudo indica, ela será mediada por Ellen Gracie Northfleet, ex-ministra do STF que se aposentou da Corte em 2011.

Explico: em agosto passado, o STF criou o chamado núcleo de conciliação, um setor dedicado a mediar possíveis negociações extrajudiciais dentro do próprio órgão. A ideia, com o novo setor, é agilizar soluções para causas que se arrastam há anos, reduzir o volume de processos em andamento e redirecionar casos como o da Apple/Gradiente, um dos primeiros a ser absorvido pelo núcleo.

Publicidade

O presidente do STF, Luiz Fux, convidou Gracie para ser a primeira integrante do setor (e, portanto, mediar as negociações entre a Apple e a Gradiente) — a magistrada tem ampla experiência como assessora jurídica da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), e poderá levar seus conhecimentos à discussão entre as empresas. A ideia é que outros ministros aposentados do STF, bem como juristas e especialistas de diversas áreas do Direito, também integrem-se ao núcleo de conciliações.

Sobre a novidade, Gracie afirmou o seguinte ao jornal:

Não se trata apenas de reduzir os números de processos em andamento, mas, especialmente, de obter solução consensuada entre as partes, que facilite uma pronta execução. Os institutos da conciliação e da mediação têm por objetivo aproximar as partes em torno do objetivo comum de pôr fim ao litígio, cuja permanência causa prejuízos de diversas ordens, desde os imediatamente econômicos e os custos de oportunidade até os reputacionais.

Resta saber, agora, como se dará essa conciliação. Para isso, claro, teremos de aguardar as cenas dos próximos capítulos.

dica do Guilherme Barros

Ver comentários do post

Compartilhe este artigo
URL compartilhável
Post Ant.

Apple TV+ terá série infantil inspirada na bióloga Jane Goodall

Próx. Post

Conceito de “Apple Kitchen” se integraria à plataforma de Saúde da Maçã

Posts Relacionados