Durante sua participação hoje na Campus Party 2011, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu a redução de impostos cobrados na importação de tablets, com o objetivo de ampliar o uso da internet no Brasil. Uma forma para alcançar esse objetivo seria incluir esses dispositivos na mesma categoria em que PCs comuns se enquadram, de forma a permitir que eles tirem proveito da isenção de 9,75% de IPI, PIS e Cofins destinada a desktops e notebooks.
“Fizemos sondagens com alguns fabricantes e a maioria sugeriu que, se os tablets forem classificados como computadores, poderão aproveitar benefícios fiscais hoje aplicados a desktops e notebooks”, afirmou Bernardo. Caso essa medida seja bem-sucedida, haverá uma discussão quanto a preço máximo e configuração mínima necessários para que um gadget se beneficie com a isenção fiscal.
E, com isso, eu solto meu monólogo da sacada:
Os impostos buscam apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso iPad tu não fosses. Que é iPad? Não será tela, nem processador, nem alumínio ou vidro, nem parte alguma que pertença ao hardware.
Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos “tablet”, sob uma outra designação teria igual utilidade. Assim iPad, se não tivesse o nome de iPad, conservarias a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título.
iPad, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, vem pra mim isento de impostos!
[via Folha.com; dica do Allan Martherson e do Eduardo Santos]