Como ter a versatilidade do multi-touch sem perder a praticidade de um teclado? Apesar de muitos mockups e até de alguns concorrentes acreditarem que o futuro dos notebooks é ter duas telas (uma para ver e outra para tocar), talvez seja preciso uma fase de transição enquanto as pessoas se acostumam com o fato de seus teclados não terem teclas. Parece ser justamente esse meio termo o que a Apple pretende desenvolver numa patente descoberta pelo MacRumors.
O invento descreve formas de um sistema de câmeras presente em um teclado processar imagens e reconhecer gestos traçados sobre as teclas. Curiosamente, a patente está no nome de John Elias, cofundador da FingerWorks — aquela, que foi adquirida pela Apple.
Com quatro câmeras em pontos estratégicos do teclado, seria possível registrar e processar gestos feitos pelo usuários ao deslizar seus dedos sobre a superfície das teclas, de forma a eliminar a necessidade de um trackpad ou mouse. Para evitar problemas no registro de gestos indesejáveis, um teclado com este recurso poderia ter uma tecla para alternar entre um modo de digitação e um modo de gestos.
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Atire a primeira pedra quem nunca passou por esta situação: na hora de conectar um periférico qualquer em uma entrada USB se perde um tempão só tentando descobrir qual a orientação correta do conector. “Porre” é pouco para descrever isso. Apesar de muitas empresas facilitarem a vida do usuário colocando desenhos nos conectores (a própria Apple faz isso), tudo cai por terra quando temos que plugar algo numa entrada traseira vertical, como as presentes em iMacs e Macs mini. Poucas coisas conseguem ser mais odiosas que uma entrada USB traseira vertical.
Para tentar minimizar essa agrura, a Apple descreve em um invento várias maneiras de ajudar o usuário a encontrar e conectar corretamente periféricos de diversos tipos. Um solução voltada para pessoas que não têm muita intimidade com aparelhos eletrônicos é colocar uma câmera na traseira do computador e, uma vez que a presença de um conector seja detectada, seria iniciada uma apresentação explicando como fazer a instalação correta.
Outros métodos incluiriam o uso de LEDs para indicar o estado de cada entrada, sistemas de rádio-frequência de curto alcance e até ímãs, alertas sonoros ou vibrações poderiam auxiliar na hora de instalar um periférico. Por fim, o invento descreve um padrão inteligente de conectores que faria uso dos recursos acima e de um “interrogador” para auxiliar na detecção e identificação de periféricos.
Particularmente, eu trocaria tudo isso por algo que se assemelhasse ao MagSafe que conduz dados: conectores simétricos sempre vencem no quesito praticidade.
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Nada menos que oito patentes tratando de recursos do GarageBand foram registradas recentemente. São elas:
- Ajuste coletivo de faixas usando uma estação de edição de áudio digital;
- Ajuste do ritmo variável em um arquivo de áudio independentemente do ritmo global de uma estação de edição de áudio digital;
- Compressão e expansão do tempo de um segmento de áudio selecionado num arquivo de áudio;
- Sistema e método para gerar e manipular chord grinds em instrumentos de corda numa estação de edição de áudio digital;
- Duplicar ou substituir um som gravado usando uma estação de edição de áudio digital;
- Detecção transitória usando uma estação de edição de áudio digital;
- Posicionamento de um aparato virtual de captação de som numa interface tridimensional, e
- Exibição de funções recentemente utilizadas num menu sensível a contexto.