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★ Recupere dados do Mac com o Stellar Data Recovery

Logo da Stellar

Uma das maiores dores de cabeça que alguém pode ter é a de perder algum arquivo importante no computador, o que pode acontecer seja de forma direta e espontânea (com a exclusão partindo do próprio usuário) ou até de forma acidental, quando partições ou unidades USB são corrompidas.

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Obviamente, como para praticamente quase todos os problemas no mundo digital, há várias alternativas no mercado que oferecem a possibilidade de recuperar arquivos apagados. Uma delas é o Stellar Data Recovery, software de recuperação de dados para Mac que eu testei por alguns dias para este breve review no MacMagazine.

Interface e organização

Antes de tudo, ao falar de qualquer aplicativo, gosto sempre de começar com a interface de usuário. Embora não tenha tanta relevância em termos de funcionamento, é ela a responsável por passar para o usuário uma primeira impressão sobre o seu ambiente de trabalho.

No caso do Stellar, o app conta com uma interface moderna e intuitiva, com uma organização que se assemelha em partes à do Finder, o gerenciador de arquivos nativo do macOS.

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A maior ressalva nesse quesito é em relação à ausência de menus, que eu, particularmente, considero uma das maiores “marcas” do macOS. Em vez disso, há alguns botões na parte superior do app com acesso às preferências, às tarefas de desempenho, à seção de ajuda e às opções de compra/ativação.

Quando precisei salvar um escaneamento, por exemplo, eu automaticamente levei o mouse à barra de menus, à procura de uma opção como “Arquivo” e não encontrei — já que a função desejada estava na opção interna do app para “Tarefas de Desempenho com Itens Selecionados”, cujo ícone não é lá muito intuitivo à primeira vista.

Funcionamento

Assim que abrimos o app, nos deparamos com as opções iniciais de recuperação de arquivos. Nessa parte, o usuário pode optar por recuperar tudo ou escolher um ou mais tipos de arquivos (entre documentos, emails, vídeos, áudios e fotos) para que o app realize o escaneamento que exibirá quais arquivos podem ser recuperados.

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Na sequência, é a hora de escolher o disco no qual será realizada a varredura, não havendo a opção de realizá-la em todos os discos e partições ao mesmo tempo.

No meu primeiro teste, eu realizei o escaneamento no disco em que está instalado o macOS, o tradicional Macintosh HD. Para que isso fosse possível, porém, foi necessário conceder ao app acesso total ao disco nas configurações de “Segurança e Privacidade”, nas Preferências do Sistema. Feito isso, tive que reiniciar o app para que a permissão surtisse efeito, passando pelo pequeno processo de selecionar os tipos de arquivos e o disco novamente.

Com esses passos iniciais concluídos, o escaneamento finalmente teve início. Enquanto ele é feito, é impossível ter acesso a qualquer outra parte do aplicativo, com o usuário ficando “preso” à tela em questão.

Há um porém positivo: é possível ativar uma pré-visualização para ver em tempo real os arquivos que estão sendo verificados (o que é útil basicamente no caso de imagens).

Realizado o escaneamento, o app passa a exibir uma barra lateral (daí a já citada semelhança com o Finder). Nessa barra, há um menu superior com três opções:

  • Lista Clássica: exibe todos os arquivos e pastas estruturados da mesma maneira que estavam presentes no disco verificado.
  • Lista de Arquivos: mostra todos os arquivos recuperáveis separadamente por tipos (documentos, fotos, vídeos, áudios, arquivos, etc.).
  • Lista de Deletados: exibe todos os arquivos e pastas excluídos, e arquivos brutos presentes na unidade selecionada.

Deep Scan

Para exibir os arquivos da última lista, há um porém. O usuário deverá fazer uma varredura na modalidade Deep Scan, que é descrita pelo software como um recurso avançado que verifica rigorosamente a unidade de armazenamento com base em assinaturas de arquivos.

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Ela é ideal para recuperar dados de uma unidade severamente corrompida, especialmente quando o Quick Scan (a varredura tradicional) não consegue encontrar arquivos.

Acontece que, para fazer esse tipo de escaneamento no macOS, o aplicativo solicita que o usuário desative a System Integrity Protection (SIP) do sistema operacional — dando as instruções de como proceder para tal.

Para quem não sabe, a Proteção da Integridade do Sistema foi criada pela Apple para ajudar a impedir softwares maliciosos de modificar pastas e arquivos protegidos do Mac. Ela restringe a conta do usuário raiz e limita as ações que esse usuário pode realizar em áreas protegidas do sistema operacional do Mac.

De acordo com o Stellar, essa solicitação de desligamento da SIP acontece exclusivamente em Macs com Apple Silicon. Trata-se de uma exigência da Apple para fins de segurança e que funciona de maneira obrigatória para qualquer outro software de recuperação de dados que necessite fazer uma varredura mais “pesada” nos discos de armazenamento do sistema.

Com os arquivos em mãos, você tem algumas opções de visualização disponíveis na parte superior, podendo assim ver facilmente as miniaturas dos arquivos caso opte por exibi-los em grade. Há ainda um campo de buscas, no qual o usuário pode pesquisar por arquivos deletados — caso faça alguma ideia do nome dele em questão.

A partir daí, para recuperar os dados desejados, é bastante simples. Para facilitar nossa vida, o Stellar conta com caixas de marcações em todos os arquivos e pastas detectados pelo escaneamento, o que permite que uma ou mais pastas e/ou um ou mais arquivos sejam recuperado(s) ao mesmo tempo.

Aqui, uma observação: é impossível guardá-los na mesma unidade na qual eles foram localizados. Ou seja, caso você queira recuperar arquivos de seu Macintosh HD, por exemplo, precisará de, no mínimo, um pendrive para concluir esse processo.

Experiência de escaneamento

Para este review, eu testei o Stellar Data Recovery em duas situações diferentes: no SSD principal do meu MacBook e em um disco externo (no caso, um pendrive). Embora o software se proponha a solucionar outros problemas (como recuperar um Mac travado), eu não vivenciei tais situações enquanto realizava os testes, o que impossibilitou uma análise mais aprofundada de tais recursos adicionais.

No caso do disco do macOS, uma lista extensa de arquivos dos mais variados formatos foi disponibilizada após o escaneamento. A maior parte deles, para a minha surpresa, no entanto, não eram meus arquivos pessoais, e sim miniaturas usadas nos mais variados aplicativos instalados no Mac.

São imagens, sons de aplicativos, vídeos e até PDFs com contratos de serviço da Apple que (muito provavelmente) são armazenados temporariamente no cache pelo sistema operacional e descartados posteriormente (o que faz o app entender como arquivos excluídos).

Também foram recuperados arquivos que estão armazenados no iCloud, mas que não estavam necessariamente baixados no Mac (a maioria não estava, para ser mais exato).

Isso inclui as quase 2.000 fotos da Fototeca do iCloud, que foram apontadas como recuperáveis em sua totalidade (a maior parte em baixa qualidade, o que dá a entender que se tratava do preview de tais imagens no app Fotos, quando elas não estão baixadas na máquina).

Outro detalhe interessante é que o Stellar Data Recovery conseguiu recuperar uma grande quantidade de dados do Telegram, aplicativo de mensagens muito utilizado por mim. Até mesmo fotos enviadas e recebidas com timer (que desaparecem depois e eu nunca mais deveria vê-las) apareceram na varredura.

Quanto ao escaneamento no pendrive, antes de realizar uma formatação, salvei algumas imagens, um documento PDF, um DOC (Microsoft Word), um vídeo e um PPTX (PowerPoint).

Formatado o disco, removidos os arquivos da lixeira e realizado o escaneamento, o Stellar conseguiu recuperar todos eles, bem como ainda detectou como recuperáveis o grande número de arquivos que eu havia salvado anteriormente na hora de fazer o processo com o Macintosh HD.

Stellar Drive Monitor

O aplicativo ainda conta com um recurso extra que pode ser bastante útil para quem quer ter algumas informações básicas sobre o seu disco de armazenamento. Trata-se do Stellar Drive Monitor, que mostra detalhes como temperatura, desempenho e saúde da unidade em questão.

Ainda há o módulo Scan Disk, para verificar e apontar setores defeituosos no disco rígido, e o Clone Disk, que é capaz de criar uma cópia de determinada unidade defeituosa para fazer uma recuperação segura.

Vale a pena?

Prometendo recuperar arquivos apagados do Mac, o Stellar Data Recovery pode ser uma boa opção caso você esteja necessitando de um software que realize esse tipo de função.

Embora não haja nenhuma certeza de que o arquivo apagado será mesmo encontrado pelo software (como em qualquer aplicativo do gênero, vale notar), você não vai necessariamente “perder dinheiro” caso não consiga recuperar o arquivo.

Isso porque o Stellar Data Recovery oferece a opção de download gratuito, na qual é possível realizar o escaneamento e visualizar os arquivos detectados. Caso encontre o que está procurando, obviamente, aí sim você deverá comprar um dos três tipos de licença disponibilizados pela empresa.

A licença Profissional é a mais barata e sai por US$89,99; com a Premium, o usuário paga US$99,99 e pode também recuperar fotos e vídeos corrompidos; com a licença Técnica, que sai por US$149, é possível usar o Stellar em até três dispositivos e em sistemas diferentes.

NOTA DE TRANSPARÊNCIA: Este é um artigo escrito pelo MacMagazine, fruto de um acordo comercial com um anunciante que não influenciou a nossa opinião.

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