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Confira um condensado de informações extras sobre os lançamentos da Apple anunciados ontem

Enquanto ainda teremos que esperar um pouco para poder colocar as mãos em um dos novos iMacs ou MacBooks, alguns sites internacionais já publicaram as suas primeiras impressões sobre eles e os seus respectivos acessórios. A seguir, reunimos algumas informações extras sobre as principais novidades da Apple lançadas ontem, com base no que foi destacado por esses veículos até o exato momento.

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iMac

Por algum motivo, ninguém se interessou em falar sobre o Mac mini, que ganhou um update modesto acompanhado de uma edição com o Snow Leopard Server. De qualquer forma, ficaremos sabendo de novidades sobre eles em breve, então concentremo-nos no iMac e no MacBook.

iMac (Late 2009)

  • Comparando os novos modelos com a sua geração anterior, o Gizmodo constatou que eles são mais finos: o iMac com tela de 21,5 polegadas possui 23mm de espessura (contra 24,1mm do anterior, de 20 polegadas), enquanto o topo de linha de 27 polegadas possui 27,1mm (contra 31,5mm do anterior, de 24 polegadas). No entanto, as traseiras pretas dos modelos anteriores dão a impressão de que eles são mais finos do que os novos, totalmente construídos sobre uma estrutura de alumínio.
  • A Apple também diminuiu a altura do “queixo” das máquinas, onde você insere RAM e estão situados os alto-falantes — ainda assim, há pessoas que por algum motivo não gostam disso, vai saber… 😛
  • Jason Snell, da revista Macworld, nota que as telas mais largas, em padrão widescreen 16:9, fazem os novos iMacs parecerem muito maiores do que realmente são — especialmente no caso do modelo de 21,5 polegadas, que é pouca coisa maior do que o anterior, de 20 polegadas.
  • Os monitores mais largos também proporcionam melhorias no áudio dos alto-falantes e no envelope térmico, separando ainda mais a CPU da GPU e permitindo o uso de três ventiladores a uma rotação mínima. Além disso, agora é possível instalar quatro pentes de memória, contra dois dos modelos anteriores.
  • Há mais detalhes interessantes sobre os monitores: eles possuem qualidade profissional, não apenas por utilizarem tecnologia IPS para aprimorar o ângulo de visão, mas também por conterem uma densidade de pixels muito maior e uma profundidade de 8 bits, exibindo 16 milhões de cores — os designers agradecem… Mas os usuários também poderão usar a DisplayPort dos iMacs de 27 polegadas para transformá-los em monitores que podem ser usados com diversos aparelhos, incluindo outros Macs desktop, MacBooks e players de Blu-ray — será que isso compensa a falta de um “saco de pancada”?
  • Não tenho uma confirmação, mas acho que o slot SD dos novos iMacs possui maior compatibilidade com outros tamanhos de cartões de memória do que o dos MacBooks Pro, que basicamente requerem adaptadores para quase todos os tipos.
  • As máquinas quad-core apenas poderão ser configuradas/compradas em novembro, mas as que chegaram às mãos da Macworld, do Engadget e do Gizmodo (com processador Core 2 Duo de 3,06GHz) são mais velozes que as anteriores.

MacBook (Late 2009)

  • O Gizmodo diz que mataram as baterias removíveis dos portáteis da Apple. Isso é verdade, mas também foram pro caixão as estruturas de múltiplas partes, displays LCD, FireWire 400, trackpads de PCs (ao menos agora eles _são_ de PCs :-P), memórias DDR2… esqueci algo?
  • Pode não ter ficado claro, mas o design anti-derrapante da máquina foi feito à base de borracha no fundo da sua carcaça. Espero que ninguém tente jogá-la escada abaixo pra testar resistência…
  • Falando em displays, a qualidade do LED backlit usado nesse MacBook já está sendo considerada questionável. Jason Snell, da Macworld, conta que é possível notar um tom de cor amarelado ao mudar o seu ângulo de visão. Acima do monitor, apenas estão a iSight (agora redonda) e o seu indicador de funcionamento — o microfone foi movido para área superior esquerda do teclado.
  • O display LED não é coberto por um painel de vidro. Isso diminui a incidência de reflexos, mas eles ainda persistem.
  • A forma como o plástico foi usado nesse design unibody fez a máquina adquirir um visual “gordo e pesado”. Entretanto, as dimensões são quase iguais em relação ao modelo anterior e ele pesa 136 gramas a menos.
  • O design do adaptador de força MagSafe mudou no novo MacBook; lembra o do MacBook Air.
  • Curiosamente, a máquina não suporta 8GB de RAM. Mas quem trabalha com gráficos notará um ganho de desempenho no uso da GPU integrada, graças à memória DDR3. Além disso, a DisplayPort traz as mesmas capacidades de conexão de monitores dos MacBooks Pro.

Magic Mouse & Wireless Keyboard 2009

  • É muito mais fino que o antecessor. Apesar da aparência “diferente”, o Engadget nota que ele se adapta bem com diferentes superfícies para manuseio, mas a Macworld já diz que os movimentos sobre qualquer superfície não são tão suaves.
  • Há apenas dois botões no novo ratinho — esquerdo e direito, este último deve ser configurado nas Preferências do Sistema. Uma pena: gostava muito da possibilidade contar com ativação do Exposé e do Dashboard no Mighty Apple Mouse.
  • Ergonomia e facilidade de uso variam de pessoa para pessoa. Na opinião dos que o utilizaram, a superfície de clique é sólida e não proporciona confusões ou “cliques falsos”, mas o estilo “aerodinâmico” não faz dele algo apropriado para quem se preocupa com ergonomia.
  • Com a nova superfície, não é preciso tirar o dedo do mouse para o duplo-clique. É possível clicar com um dedo e arrastar outro pela superfície, a fim de fazer seleções na tela.
  • A rolagem aparenta ser o ponto mais positivo do Magic Mouse, pois é suave em um espaço amplo — quase toda a superfície do mouse (~75%) é multi-touch, indo até perto do logo da Apple — e dispensa o botão central do mouse anterior. Mas será preciso um tempo de adaptação para deixar de clicar acidentalmente no mouse enquanto se faz um gesto de rolagem.
  • Outros gestos, porém, aparentam ser complicados de se executar. O swipe por exemplo, requer controle e adaptação consideráveis, do contrário o mouse não ficará 100% estático sobre a superfície ao arrastar dois dedos para a direita ou esquerda.
  • Não confunda o seu propósito com o de um trackpad multi-touch. Gestos com mais de três dedos seriam impraticáveis em uma superfície de tais dimensões. Ademais, um gesto tap-to-click na sua superfície faria qualquer usuário clicar acidentalmente diversas vezes.
  • Há apenas um aspecto do teclado que merece ser evidenciado: ele usa uma pilha AA a menos que seu antecessor. De acordo com a Apple, tanto ele quanto o Magic Mouse podem ser usados por até quatro meses com duas pilhas alcalinas ou recarregáveis.

[vídeos: CNET UK]

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