Um mal do qual a Apple não sofre é a falta de demanda para iPhones: quanto mais aparelhos ela fabrica, mais ela vende. Tomando isso como base, Horace Dediu, do asymco, acredita que a pergunta certa a ser feita quando tentamos prever as vendas desse smartphone não é “Quantos serão vendidos?”, mas sim “Quantos a Apple consegue fabricar?” Tomando isso como base, é possível estimar o padrão de produção de todas as gerações de iPhones e chegar a um gráfico como o seguinte:
Dele emerge um padrão curioso: a cada geração o número de iPhones mais ou menos dobra. As vendas da quarta geração estão caminhando para algo em torno de 60–65 milhões, daí não seria exagero imaginar que a próxima, o iPhone 5, poderia vender 100 milhões de unidades. Impossível o mercado absorver tantos smartphones? Não se pensarmos que o número de usuários deverá crescer em 500 milhões e a Apple tem potencial para continuar com ~20% desse segmento do mercado de telefonia celular. Mas, como já foi dito, isso vai depender bastante da capacidade dela de produzir smartphones.
Com a possibilidade de o iPhone 4 permanecer mais alguns meses no mercado e com a iminente chegada do desejado modelo branco, é possível que estas previsões acabem se desviando um pouco (ou um bocado) da realidade, mas ainda assim é interessante ver como a Apple conseguiu criar para si um produto matador.