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Tim Sweeney, da Epic Games, comenta a situação dos jogos em plataformas móveis

Ícone - Infinity Blade

Em uma extensa entrevista ao Gizmodo, Tim Sweeney falou um pouco de suas impressões sobre as plataformas móveis de hoje em relação a jogos. Nada mais adequado, já que ele é um dos desenvolvedores à frente da Unreal Engine, criada pela Epic Games e empregada em inúmeros jogos de sucesso, inclusive Infinity Blade, para iOS.

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Infinity Blade no iPad 2

Um dos primeiros pontos de destaque dos gadgets móveis tem sido sua velocidade de evolução: enquanto consoles tradicionais sofrem um ganho de 10–20 vezes a cada 7–8 anos, um aparelho como o iPad deu um salto de 9 vezes em performance gráfica apenas em sua primeira renovação anual. A geração atual da tablet já seria capaz de usar os mesmos shaders empregados em Gears of War, inclusive.

Comparando o hardware presente em gadgets com o de um console, o chip A4 seria grosseiramente o equivalente a um núcleo de processamento de um Xbox 360 (que tem três rodando a 3,2GHz), enquanto o A5 guardaria em si “muito, muito mais potencial do que exploramos hoje”. Uma das formas de começar a avançar nesse aspecto seria otimizando os drivers gráficos OpenGL|ES, que atualmente concedem um visual fantástico aos games, mas não permitem a exibição de muitos objetos simultaneamente.

Contudo, a estabilidade do hardware de uma plataforma já facilita imensamente a vida de desenvolvedores de jogos high-end. Esse seria um dos principais motivos para a Epic ainda não ter se aventurado no Android, dado que em diversos gadgets com o sistema móvel do Google os apps precisam concorrer pela memória disponível com software instalado por operadoras, sem falar em variações de hardware.

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Ah, e mais um detalhe sobre hardware e memória: o iPad 2 e o iPhone 4, pelo visto, têm a mesma quantidade de RAM que um Xbox 360. Eu ainda não sabia disso, e você? Para Sweeney, esse valor é mais que suficiente — não saber quanta memória há disponível seria muito pior para um desenvolvedor que ter uma quantidade pequena, mas certa.

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A solução para esse problema no Android seria relativamente simples: “O Google tem que ser mais evil. Ele precisa ser muito mais controlador.” Até lá, o foco da Epic será o iOS, pois “é realmente a melhor plataforma para lucrar”.

[via AppleInsider]

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