O melhor pedaço da Maçã.

Evolução-relâmpago do iPad 2 mostra o óbvio: Apple pode ter prejudicado outras fabricantes de tablets

PlayBook - Research In Motion

Eu acredito que não há forma melhor de destacar o controle que a Apple detém no mercado de eletrônicos do que traçando uma linha do tempo sobre o lançamento do iPad 2. Já tínhamos ideia há meses de que ele seria lançado no início deste ano, mas seu anúncio só foi realizado pela Maçã há exatos 36 dias, em 2 de março. Nove dias depois, ela começou a vendê-lo nos Estados Unidos; três dias depois, a tablet estava quase esgotada no país e, há quase duas semanas, outros 25 países a receberam.

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PlayBook - Research In Motion

Alguém já encontrou um BlackBerry PlayBook por aí?

Pois bem: agora compare isso com a fatídica experiência de outras empresas que esperavam concorrer com o iPad de primeira geração. A Motorola levou meses para lançar a sua tablet XOOM e, a não ser que alguém no Deutsche Bank tenha errado as contas, ela só conseguiu vender 100 mil unidades. Enquanto isso, HP, Samsung e Research In Motion anunciaram produtos similares há muito tempo, mas nenhum deles viu uma luz fora das fábricas até agora.

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Observando a forma como o centro das atenções passou a ser a Apple em tão pouco tempo, não é surpreendente ver veículos como o DigiTimes alegando que ela conseguiu atropelar muitas concorrentes. A RIM, por exemplo, deverá atrasar o lançamento do BlackBerry PlayBook em um mês, devido à falta de opções para a compra de telas sensíveis ao toque — as quais aparentam ter sido tomadas pelos contratos bilionários firmados pela turma de Steve Jobs.

Quando muitos se perguntavam o que a Apple pretendia fazer com dezenas de bilhões de dólares em caixa, ninguém esperava algo assim: a gigante de Cupertino pode pagar muito mais do que as demais para obter o que precisa na construção dos seus produtos — e ainda pode fazê-lo antecipadamente. Tais fatores estão fazendo com que o sucesso das suas concorrentes deixe de estar ligado ao software rodando nos produtos — perfeitos ou não, tanto o Android 3.0 quanto o HP webOS e o RIM QNX mandaram bem nas demonstrações que tive a chance de ver —, transformando o tempo de espera em um fator crítico para essas empresas.

[via AppleInsider]

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