Diante do rumor de que a Apple teria encomendado 12 petabytes à Isilon Systems, Ben Reitzes, da Barclays Capital, fez o que analistas fazem de melhor: tricotar especular. Segundo a Barron’s, Reitzes estima que este negócio renda cerca de US$70 milhões à EMC, empresa da qual a Isilon é uma divisão. Mas… e para a Apple?
“Acreditamos que a Apple vai lançar uma nova estratégia baseada na nuvem, no outono [do Hemisfério Norte], provavelmente integrando seus serviços MobileMe e tirando vantagem de investimentos significativos no data center da Carolina do Norte”, escreveu o analista. “Teoricamente, um serviço de conteúdo baseado na nuvem permitiria à Apple oferecer versões mais baratas de seus aparelhos com menos memória — o que ajudaria a companhia a pôr mais gadgets nas mãos dos consumidores.”
Relacionar a aquisição de 12PB a uma aplicação como o mítico iTunes na nuvem é fácil, mas será que a Apple vai deixar seus próprios clientes nas mãos de operadoras de telefonia celular e internet de banda larga? Sim, pois para chegar à nuvem é preciso usar uma conexão de dados e, se depender de telecoms e afins, vamos pagar muito caro (muito mais que pelos gigabytes de um iPhone/iPod) para acessar nossas músicas on-the-go.
[via Cult of Mac]