Katy Huberty, analista da Morgan Stanley, divulgou uma nota a investidores analisando informações divulgadas pela Apple no formulário 10-Q que entregara à Securities and Exchanges Comission (SEC). Um dos achados mais relevantes compreende os investimentos da Maçã na aquisição de componentes: foram US$11 bilhões no trimestre passado, um ganho sem precedentes em relação ao final de 2010, quando o gasto chegou a quase US$8 bilhões.
“Acreditamos que esse crescimento possa ser atribuído a contratos se adiantando a um ambiente de oferta restrita e aumentos previstos nos carregamentos de junho (iPads) e setembro (iPad e iPhone)”, escreveu Huberty. Além desses negócios cobrindo períodos de 30 a 150 dias, há também cerca de US$2 bilhões em investimento de longo prazo, que se estendem até 2022(!).
Ainda no formulário 10-Q, a Apple revelou que sua margem de lucro média na Ásia foi de 43,1%, mostrando-se superior à de regiões mais tradicionais, como Europa (42,3%) e até mesmo Estados Unidos (40,3%). Isso provavelmente se deveu a uma maior participação do iPhone na composição de produtos vendidos na região do Pacífico.
Huberty acredita que o sucesso da Apple na China deverá se repetir em outros mercados emergentes, onde o lançamento de um iPhone de baixo custo em 2012 poderá servir de catalisador.
[via AppleInsider]