Antes de o iPad dominar o mercado de tablets, diversos modelos de aparelhos similares rodando Windows já existiam e são até hoje vendidos em quantidades consideráveis ao redor do mundo. Contudo, na apresentação do iPad 2, Steve Jobs afirmou que a Apple superou todas as fabricantes neste segmento após meros nove meses, mas gadgets com o sistema operacional desktop da Microsoft ainda vão marcar presença por alguns anos, segundo a IHS iSuppli.
Um estudo recente da firma de consultoria indica que tablets rodando Windows voltarão ao mercado nos próximos anos com mais força do que antes — motivadas, principalmente, por empresas que já se aliaram à gigante de Redmond após o anúncio de uma edição do seu sistema operacional compatível com chips ARM. Porém, as vendas de tablets com iOS e Android serão muito maiores.
Até 2015, a iSuppli projeta que o iPad e seus principais concorrentes terão dez vezes mais compradores do que as tablets baseadas no Windows. Enquanto os modelos com iOS e Android chegarão perto da marca de 300 milhões de unidades vendidas por ano, as fabricantes que apoiarem a Microsoft não deverão comercializar mais que 30 milhões, segundo a iSuppli.
No passo atual das coisas, a maior parte das tablets vendidas continuará sendo iPads nos próximos anos. Estudos da Jefferies & Co. destacados pela Barron’s e pelo SAI indicam que poucos consumidores estão se interessando pelos modelos com Android em função do alto preço e da baixa produtividade proporcionada pelo Honeycomb, posicionado pelo Google como o futuro para aparelhos como o Motorola XOOM e o Samsung Galaxy Tab.
A Apple deverá vender 45 milhões de tablets neste ano, enquanto a Samsung (sua concorrente mais próxima no segmento) será a única a se aproximar, com “apenas” 12 milhões de vendas. O futuro ainda parece promissor para a Maçã, especialmente se considerarmos que muitas pessoas já usam o iPad com o principal computador em determinadas tarefas do dia-a-dia.