Semana movimentada no departamento jurídico de Infinite Loop, esta… Pra começar, foi dada entrada num processo contra Fei Lam, garoto que vendia kits de modificação para fazer iPhone 4 brancos — não que essa tremenda encrenca seja alguma surpresa: 1, 2.
O processo, dirigido ao menor e a seus pais (apontados como partícipes na infração), demanda uma indenização e todos os lucros das vendas de kits de conversão. Mas seria financeiro, o interesse da Maçã neste processo? Questionável, dado que no mesmo dia foi enviado um pedido de arquivamento, provavelmente por ter sido feito um acordo — mas não sem antes darem um senhor susto na família Lam.
Destino pior deverá ter o funcionário da Foxconn que fornecia os componentes vendidos pelo garoto: esse, sim, deverá se dar muito, muito mal. Desvio de material já é ruim o bastante para uma empresa de fundo de quintal, que dirá para uma companhia do porte (e com o temperamento) da Apple.
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No outro extremo do sistema judiciário, a Apple vai ter que sentar no banco dos réus ao lado de AT&T e U.S. Cellular para responder a uma acusação de violação da patente “Videophone interactive mailbox facility system and method of processing information”, propriedade da Visual Interactive Phone Concepts.
No caso da Maçã, a infração estaria em “um aplicativo com serviços para usuários verem, baixarem e usarem aplicativos em seus vídeo-fones” por meio de um data center centralizado. Mais especificamente, a iTunes Store e a iBookstore estariam no cerne da questão. Já as duas operadoras estão envolvidas no processo por oferecem um sistema de vídeo e TV móvel para usuários de “vídeo-fones”.

Mas será que Beyoncé e Lady GaGa também foram notificadas, por infringir essa patente? Talvez ninguém tenha conseguido encontrá-las com seus “vídeo-fones”… 😛
[via 9 to 5 Mac, AppleInsider]