Aos poucos, vão surgindo detalhes de mais mudanças internas que virão na próxima versão do Mac OS X. O AppleInsider trouxe recentemente várias informações sobre duas novidades encontradas internamente por desenvolvedores ligados aos planos da Apple com o Snow Leopard, relacionados ao já anunciado sistema de arquivos ZFS e à forma como o sistema lida com drivers de impressoras.
Criado originalmente pela Sun e protegido por iniciativas de código aberto, o sistema de arquivos ZFS apareceu pela primeira vez no Mac OS X 10.5 Leopard. No entanto, seus recursos atualmente são bastante limitados, impedindo os usuários de criar diferentes “volumes” de armazenamento e usá-los para a gravação de dados com uso de vários atributos de segurança e maior performance. Contudo, é fato que uma instalação manual da versão mais recente do utilitário ZFS para Mac habilita essas opções, porém elas apenas estão disponíveis por meio de linhas de comando.
Além disso, o uso de drives formatados em ZFS pode trazer algumas limitações para o Finder, como o fato de não ser possível esvaziar o lixo ou desconectar dispositivos ligados a um volume de armazenamento, a não ser pelo uso de linha de comando. As fontes ligadas ao desenvolvimento do novo Mac OS X alegam que o novo sistema de arquivos será implantado por completo, e todos os seus recursos estarão acessíveis pelo Finder — para esvaziar o lixo e ejetar dispositivos — e pelo Utilitário de Disco — para formatação de HDs e criação de volumes em ZFS.
A única questão ainda não esclarecida sobre o novo sistema de arquivos é se ele será suportado nas duas edições do Snow Leopard. Enquanto o material divulgado oficialmente pela Apple sugere que ele apenas estará disponível na edição Server, muitos acreditam que ambas terão suporte total, mesmo que ele chegue depois à edição cliente, por meio de uma atualização de software.
Quanto às impressoras, a Apple deverá colocar um ponto final na instalação automática de uma montanha de drivers para milhares de modelos de periféricos. Ao invés disso, será instalado um subconjunto de dispositivos suportados e apenas os drivers para os modelos de impressoras que estiverem (ou estiveram, no caso de não ser uma máquina nova) conectadas ao Mac.
A ideia de montar um subconjunto com todos as impressoras suportados no sistema — mesmo que os drivers para todas elas não estejam instalados — é conseguir detectar um novo modelo quando ele for conectado pela primeira vez via USB ou for reconhecido na rede via Bonjour. Uma vez que ela estiver reconhecida, o sistema abrirá o Software Update e baixará automaticamente o driver necessário para que ela funcione.
Para o usuário final, o que muda é só o fato de o sistema ter de se conectar à web para baixar o driver correto automaticamente, em vez de ele já estar instalado. Do resto, tudo continua igual, pois o sistema continua reconhecendo tudo que você conecta ao seu Mac. A melhor parte é que isso elimina uma tremenda quantidade de espaço em disco, o que na teoria é mais um esforço para tornar o sistema mais leve, sem perder a sua eficiência.