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Executivo da ARM espera dominar o mercado de PCs até 2015

Logo da ARM

A britânica ARM é uma empresa que pouco se expõe, apesar de o seu domínio no mercado móvel ser assustador. Por meio de pesquisas científicas, ela desenvolveu nos últimos anos os designs de arquitetura dos processadores fabricados pelas principais empresas no segmento (incluindo Qualcomm, Texas Instruments, Samsung e NVIDIA), que por sua vez são usados pelas chamadas OEMs de smartphones e tablets, entre as quais está a Apple.

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Logo da ARM

Com a falha da Intel em acompanhar essa corrida nos últimos anos, um executivo da ARM prevê um futuro animador para a empresa, já que seus produtos estão dando a fabricantes de processadores o potencial necessário ao desenvolvimento de concorrentes para as soluções da Intel no mercado de PCs. Não é à toa que o Windows está sendo portado para arquiteturas fora do padrão x86 tradicional e que os rumores de uma transição dos Macs para os processadores da Maçã existem.

“Hoje temos 10% de market share em PCs”, disse Tudor Brown, presidente da ARM, à Macworld UK. Com o crescimento das tablets e as mudanças feitas por empresas de pesquisas em seus estudos de mercado, esse número saltará para 15% em 2011, segundo as projeções de Brown. A ideia é que, juntas, as parceiras da empresa terão 50% do mercado até 2015, superando a Intel.

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No entanto, é difícil garantir que isso acontecerá na prática. Além de os rumores sobre a Apple correrem o risco de se estender por vários anos, a Intel tem inspirado confiança em fabricantes de computadores com o seu roadmap, que inclui chips de alto desempenho capazes de competir com o potencial energético dos produtos baseados em arquiteturas da ARM. Um novo membro da linha Atom chegará nesta semana e a tecnologia tri-gate da Chipzilla está sendo desenvolvida a passos largos, devendo abranger PCs e handsets com chips de 22 nanômetros a partir de 2012.

A ARM, por usa vez, aposta na sua arquitetura A15 para PCs, mas ela também só virá em 2012 — a 28 nanômetros. Para se reforçar perante o poder das fábricas da Intel, os britânicos recorreram à IBM para terem acesso a fábricas de 14 nanômetros, mas não se sabe quando nós, consumidores, vamos ver os resultados de tal parceria.

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