MORIS (Mobile Offender Recognition and Information System), desenvolvida pela BI2, deverá começar a ser usada por 40 agências de segurança nos Estados Unidos a partir de setembro, para permitir a oficiais em campo realizar a identificação de suspeitos usando apps especiais de reconhecimento facial e leitura de íris e impressões digitais, segundo o Wall Street Journal. O custo da case mais um iPhone é de cerca de US$3.000 e o governo deverá adquirir 1.000 unidades — eu me pergunto se o aparelho sozinho não conseguiria fazer pelo menos 75% desse trabalho.
Uma case espacial para iPhones chamada
Com os apps desenvolvidos pela BI2, é possível tirar uma foto a poucos metros de distância e iniciar o processo de reconhecimento, cruzando informações da imagem com um banco de dados de ex-condenados — apesar de, no futuro, ser possível a adição de fotos de carteiras de motorista ao banco de informações (isso, claro, deverá gerar ainda muita controvérsia). Outras forma de identificar uma pessoa é com uma fotografia da íris, a alguns centímetro de distância. Por fim, uma pequena placa de metal pode ser usada para capturar uma impressão digital.
É meio estranho pensar que chegamos a uma época em que existe esse tipo de tecnologia: um aparelho que cabe no bolso pode capturar a imagem de uma pessoa e identificá-la em poucos segundos. Isso soa muito como coisa de ficção científica — mas, infelizmente, essa funcionalidade é muito mais popular em futuros distópicos. Tomara que esses iPhones com o MORIS não acabem sendo usados de forma errada pelos policiais que os receberem.
[via Electronista]