Cá estamos com mais uma história cabulosa (para não dizer inacreditável) envolvendo a Apple e sua marca registrada.
Mais precisamente, a companhia processou uma artista independente chamada Stephanie Carlisi (que possui singelos sete ouvintes mensais do Spotify) por causa do seu nome artístico: Franki Pineapple — o qual era muito próximo de “Apple” e poderia “manchar a reputação da empresa”. 😳
As informações são de uma reportagem do New York Times, a qual também traz situações semelhantes envolvendo a Apple e outras empresas/pessoas.
No caso de Carlisi, a Apple disse que “ambos os nomes [são] de frutas e, portanto, transmitem uma impressão comercial semelhante”. Eles também reclamaram do logotipo da artista com uma granada de abacaxi explosiva.
Carlisi respondeu à Apple afirmando que seu nome/logo não é nem sobre uma maçã, a situação mais óbvia, e reclamou sobre esse “controle” da companhia que impede qualquer pessoa de se “apropriar de frutas ou qualquer coisa que tenha conexão com uma maçã”.
Vale notar que essa não é a primeira vez que a Apple desafia uma pequena empresa ou pessoa cuja marca faz referência a alguma fruta: entre 2020 e 2021, a companhia implicou com a marca da empresa Prepear, cujo logo de pera “parecia” com o dela. Em fevereiro do ano passado, a empresa concordou em deixar a startup usar o logotipo desde que eles fizessem algumas mudanças.
Carlisi, felizmente, conseguiu contestar o processo e venceu com a concessão de que, em seu pedido de marca, “Franki Pineapple” não era seu nome verdadeiro.