Isso é o que eu chamo de “reclamar de barriga cheia”. Em março, Ed Husic, um político australiano convocou a Apple a prestar satisfações sobre diferenças de preços na venda de seus produtos no país (um MacBook Air, por exemplo, custa absurdos 15% a mais lá que nos Estados Unidos!). Tony King, gerente direto da Apple Austrália, teria concordado em se encontrar com Husic em meados de julho, promessa que não foi cumprida.
Logo depois de o político tecer duros comentários contra a gigante de Cupertino, segundo o The Age, ele foi rapidamente contatado e um novo encontro com King será marcado para o quanto antes. Tomara que, desta vez, o executivo da Maçã não tenha nenhum problema com o iCal.
Se os australianos acham que sofrem por causa de 15% a mais no preço de um MacBook Air (diferença devida em grande parte ao imposto embutido — nos EUA ele é calculado no caixa), queria ver como eles iam viver no Brasil, onde o “normal” é pagarmos o dobro. Nem o pendrive com o OS X Lion escapa: de US$70 (R$112) ele pula para US$125 (R$200). É mole? Quero ver se algum parlamentar nosso vai colocar a Apple contra a parede, pedindo explicações sobre isso… 😛
[via MacRumors]